quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MÁRTIRES DO CRISTIANOSMO

Mártires do Cristianismo 09 de Março: Santos Quarenta Mártires de Sebaste, na Armênia († 322) Lembramos hoje o testemunho dos quarenta Mártires que deram tão grande testemunho de fé e coragem que Santo Éfrem disse a seu respeito: “Que desculpa poderemos apresentar ao tribunal de Deus, nós, que , livres de perseguição e torturas, deixamos de amar a Deus e trabalhar na salvação de nossas almas?” O martírio dos Santos 40 Mártires de Sebaste é uma rica lição de fé cristã, perseverança, sacrifício e amor. A história deste martírio tem início no século 4º, quando os cristãos ainda sofriam perseguição. Em 313 os Imperadores Constantino e Licinio, assinaram o Edito de Milão, que dava a liberdade às religiões para a manifestação pública. Próximo ao ano 320, as tropas romanas se estabeleceram na cidade de Sebaste, na Armênia. Entre seus soldados estavam 40 cristãos oriundos da Capadócia (atualmente Turquia). O general romano Agricola os obrigava a prestar culto aos ídolos, porém estes soldados se negavam. Foram então encarcerados e levados como prisioneiros a um lado da cidade de Sebaste. Era inverno e entardecia. Tiraram suas roupas e os puseram sobre o gelo que cobria o lago. O frio imobilizou suas articulações e começaram a se congelar. Na margem do lago havia uma pequena fogueira e só poderia ir até ela para se aquecer quem abjurasse sua fé em Cristo. Durante toda a noite os soldados cristãos suportaram com coragem o frio intenso, consolando-se mutuamente e glorificando a Deus com Salmos e hinos. Quando amanheceu, um dos soldados não suportou a tortura e apressou-se sair do lago, mas antes de chegar próximo à fogueira caiu morto. Logo em seguida, o carcereiro viu que sobre os mártires brilhava uma intensa luz. Agaio, o carcereiro, ficou tão impressionado com aquele milagre que professou sua fé em Cristo. Tirou suas roupas e foi juntar-se aos outros 39 cristãos que estavam dentro do lago congelado. Logo depois, chegaram outros torturadores e observaram que os soldados cristãos não tinham morrido; resolveram então quebrar as suas pernas com martelos e depois lhes atearam fogo. Os ossos carbonizados foram lançados em um rio. Três dias depois, o bispo de Sebaste ficou sabendo do ocorrido com os mártires através de uma visão e ordenou que juntassem os ossos dos soldados cristãos e os sepultou solenemente. De acordo com registros deste martírio, os nomes dos quarenta soldados eram: Viviano, Cândido, Leôncio, Cláudio, Nicolau, Lisiníaco, Teófilo, Quirão, Donulo, Dominicano, Eunóico, Sisínio, Heráclito, Alexandre, João, Anastásio, Valente, Heliano, Ecdício, Euvico, Acácio, Hélio, Teódulo, Cirilo, Flávio, Severiano, Valério, Cuidão, Prisco, Sacerdão, Etíquio, Êutiques, Esmaragdo, Filotiman, Aécio, Xantete, Angias, Hesíquio, Caio e Gorgônio.. A memória dos 40 mártires de Sebaste é celebrada solenemente, mesmo que revestida de simplicidade por cair no tempo da Quaresma Tradução e publicação neste site com permissão de www.ortodoxia.org Trad.: Pe. Pavlos Tamanini II – Os quarenta mártires de Sebaste Terminara o terceiro século da Era Cristã, com todos os horrores dos seus martírios. Já fazia anos que o cristianismo era ao menos tolerado, se não mesmo considerado legítimo; que cada um praticasse a religião que mais lhe agradasse. Contudo podia ainda acontecer que qualquer pequeno chefe se considerasse autorizado a proibir alguma religião, só porque lhe desagradava. Foi o caso de Sebaste, pequena cidade da Armênia, na Ásia Menor. Licínio, governador daquela região, considerou-se no direito de proibir o Cristianismo, e como havia exemplos recentes de cristãos que tinham pago com a vida o atrevimento de se declarar tais, assim também ele autorizou o prefeito de Sebaste, Agrícola, fazer o levantamento religioso de todo seu povo. Por volta do ano 320, entre os soldados que moravam naquela cidade, uns quarenta estranharam a ordem. Decidiram entre eles não esconder a verdade, mas antes apresentar uma carta coletiva, que por boa sorte, foi-nos guardada como verdadeira relíquia, pois nos transmitiu os nomes de quarenta soldados. Eles declaravam-se felizes, se tivessem de padecer qualquer coisa: “Até o presente combatemos e vencemos a serviço dum senhor mortal como nós; agora queremos lutar e vencer sob a bandeira de Cristo, que é o Deus verdadeiro, a quem devemos obediência e adoração”. Seguem ao texto as quarenta assinaturas. Viviano, Cândido, Leôncio, Cláudio, Nicolau, Lisiníaco, Teófilo, Quirão, Donulo, Dominicano, Eunóico, Sisínio, Heráclito, Alexandre, João, Anastásio, Valente, Heliano, Ecdício, Euvico, Acácio, Hélio, Teódulo, Cirilo, Flávio, Severiano, Valério, Cuidão, Prisco, Sacerdão, Etíquio, Êutiques, Esmaragdo, Filotiman, Aécio, Xantete, Angias, Hesíquio, Caio e Gorgônio. Mais de uma vez, na hora de se realizar um batismo, não se concorda na escolha do nome: eis que será um bom serviço, guardar esta folha de jornal. Dará para escolher: um dos 40 santos mártires de Sebaste. Não foi só horrendo o martírio porque doloroso, como também pela duração. Tendo chegado Lísia, o comandante da legião, a esse não faltava iniciativa bastante, para tornar impossível a resistência dos condenados. Estava-se no frio invernal e Sebaste aparecia coberta de gelo. Os coitados foram despidos e assim deixados a tremer. A mais, foi preparado, a alguns metros de distância, abrigo aquecido. Bastava um sinal, que se negava a Cristo e de imediato recebia-se todo alívio que merece um amigo do imperador. Mas ao contrário os mártires animavam-se, rezando: “Somos quarenta, Jesus; mas escolhemos morrer de frio, em honra dos quarenta dias de jejum, do nosso Senhor e Deus”. Um dos sentenciados não aguentou e correu abrigar seu miserável resto de vida; ao passo que a sentinela, que estava lá, só para vigiar, tirou sua roupa e lançou-se no gelo, voltando a completar os quarenta a sofrerem martírio. Bibliografia: Pe. Donato Vaglio – PIME, Capelão da Vila São Vicente de Paulo. Tradução e publicação neste site com permissão de www.ortodoxia.org Trad.: Pe. Pavlos Tamanini Mensagem: Pastor Bruno Gomes Queridos, vimos nestes soldados romanos um exemplo de fé e obediência a Cristo, não vamos ser hipócritas, com toda perseguição que temos hoje não é nada em vista do que passaram esses nossos irmão que morreram num lago congelado, mas não apagaram a chama do Espírito Santo que ardia no seu interior. Que os prazeres oferecidos pelo mundo não apague a chama do Espirito Santo que arde em nossos corações. Leia os textos abaixo, que Deus nos abençoe. Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Hebreus 11:24-27 O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. Levítico 6:13 Não extingais o Espírito. 1 Tessalonicenses 5:19 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. Mateus 3:11.

HEBREUS 11.1

TRANSLITERAÇÃO E TRADUÇÃO DO TEXTO DE HEBREUS 11.1. Transliteração: ’Έστιν Se πίσ ις έλπιζομένων ΰπόστασ ις , πραγμάτων έ λεγχος ον βλεπομενών. Tradução: É e (a) fé, de coisas esperadas (a) certeza, de fatos (a) prova não vistos. “... a fé é a certeza de coisas que se esperam...” Upostásis : natureza real ou natureza essencial de alguma coisa, também usado para indicar substancia. A fé é o titulo de propriedade das coisas esperadas. ...a conviccao de fatos que se nao veem... O termo grego traduzido aqui por convicção e elegchos, isto e, prova, mas também usado com o sentido de convicção. A fé e uma demonstração convincente, para a mente espiritual, acerca das realidades e da importância do mundo eterno, sobretudo de Cristo. Trata-se de um ser convencido. A palavra fé ocorre por duzentas e quarenta e quatro vezes nas paginas do N.T.; mas o conceito de fé, mediante o uso de outros termos, ainda e mais frequente. A fé, em seus muitos aspectos, é um dos princípios mais importantes do N.T. Por toda a parte se insiste sobre essa qualidade e se requer a mesma. A fé indica a apropriação de tudo quanto Deus nos oferece por meio de Cristo. E a completa outorga da alma aos cuidados do Senhor. BIBLIOGRAFIA: INTERLINEAR GREGO-PORTUGUES LÉXICO GREGO NOVO TESTAMENTO INTERLINEAR GREGO-PORTUGUES TRADUZIDO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. R.N. CHAMPLIM Pr. BRUNO GOMES DE OLIVEIRA

A ARMADURA DO CRISTÃO

ARMAS ESPIRITUAIS Texto Bíblico: Efésios 6.10-17 O apóstolo Paulo em suas muitas viagens pelas províncias romanas, e principalmente preso em Roma observou de perto as armaduras dos soldados. Os romanos podiam prendê-lo, mas não podiam deter a propagação das boas novas. A carta de Paulo aos efésios é escrita da prisão domiciliar em que Paulo se encontrava, nela a igreja é descrita como; A família de Deus (Ef 2:19); Um edifício, santuário, morada (Ef 2:21,22); O corpo de Cristo (Ef 1:22,23.5:22-33). A igreja é vista como uma comunidade, um grupo, um organismo vivo que cresce e tem a capacidade de reproduzir-se. No capítulo seis, Paulo descreve uma igreja um pouco diferente, ele tem em mente um exército bem equipado avançando contra o inimigo. O Cenário Bíblico é de uma Guerra • O alistamento (2 Tm 2:1,3-5). • As armas (Ef 6:13-17). • A luta (Ef 6:10-12). Efésios 6:10-17. Parece que a figura desse soldado bem equipado, era conhecida aos leitores do antigo testamento, conforme a profecia de Isaías a respeito do Messias: “na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto”. Is 59:17 Deus, a fonte da nossa força v.10. (gr. Endunamoo, pass. adquirir força, fortalecer em, usado para o corpo, como ser fortalecido depois de estar fraco, tornar-se forte, 2 Tm 2:1, 4:17,2 Cr 20:6, Sl 46:1). Duplamente vestidos v.11. (gr. Enduo, endusaste, revestidos, colocar sobre, ser vestido com, um sobretudo), a Panóplia (gr. Armadura completa, Lc 11,21,22). Ciladas, estratégias, armadilhas e laços do diabo v.11. (gr. Methodeias, maquinações, métodos, planos e esquemas usados para enganar, corromper, escravizar e etc..). Principados e potestades v.12. A nossa luta é contra o archon (gr. Príncipe das potestades do ar Ef 2:2). Preparados para a próxima v.13 Paulo faz referencia a um soldado fisicamente preparado para suportar a fadiga do serviço militar, e consequentemente de uma guerra. O cinto da verdade e couraça da justiça v.14 (gr. Osfun, lombos, quadris onde o cinto é usado), os orientais, para correr ou trabalhar com maior comodidade, estavam acostumados a cingir bem junto ao corpo suas longas vestes; donde ter os lombos cingidos indica estar de prontidão, preparados para alguma coisa. Adequadamente calçados v.15 (gr. etoimasia, estar preparado, prontidão; preparados para levar o evangelho da reconciliação com Deus). Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina! Is 52:7 Escudo (gr. thureos, escudo, para proteger o corpo de golpes e cortes.) protetor contra os dardos inflamados v.16 (gr. belos, dardos, ou qualquer projétil arremessado. Os dardos inflamados provavelmente se referem às cabeças das flechas inflamáveis.) Protegendo a mente e atacando o inimigo v.17. (gr. Perikephalaian, capacete protetor, I Tss 5:8, Is 59:17). Espada (gr. Machaira, espada para Guerra; a única arma ofensiva descrita por Paulo. Outras armas ofensivas eram usadas tais como, lança, machado, arco, flecha e fundas, porém não foram usadas por Paulo como exemplo de armas espirituais). A Igreja instituída por Jesus (Mt 16:18), é mais do que um sinal histórico de Reino, ela é um agente de Reino de Deus. A Igreja na atual dispensação é militante e está convocada e comprometida numa “guerra santa” contra todas as forças espirituais das trevas. Agente vem do verbo latino agere, “agir”. É uma palavra de ação. Pastor Bruno Gomes

DROGAS

DROGAS - Definição e o Ponto de vista cristão I. DEFINIÇÃO Uma droga é um produto químico que é ingerido ou administrado por causa de sua capacidade de produzir um efeito desejado sobre algum sistema do organismo. Carboidratos, lipídios e proteínas podem ser substâncias tóxicas. Mas, se se encontram nos alimentos, não são classificados como drogas, embora sejam assim classificados se isolados dos alimentos e em forma concentrada. Algumas drogas servem para curar certas doenças, mas o uso das mesmas depende dos benefícios que produzem, em contraste com possíveis efeitos colaterais prejudiciais. Há drogas que exercem um efeito psíquico, produzindo alterações no humor, nas emoções, na percepção dos sentidos e no comportamento. Algumas drogas não são consideradas um risco, mas há outras que, mesmo em intimas quantidades, têm efeitos radicais, de tal modo que do proibidas por lei, e seu tráfico ou mesmo possessão faz podem levar à detenção. Alguns estudos sobre o texto do Apocalipse preveem que o fim desta era seria/será assinalado por alcoolismo generalizado e pelo uso excessivo de drogas. Essa época será a mais alcoólatra e drogada de todas, declara alguns estudiosos. Atualmente, o tráfico de drogas é o negócio mais rendoso que há no mundo. Cada geração gosta de acreditar que sua juventude é um tanto pior que a geração anterior. Os filósofos morais atacam as instituições humanas em todas as gerações, e dizem: Agora está pior do que antes. Eles sempre conseguem exagerar. No entanto, hoje em dia, é quase impossível exagerar. A depravação, em todas as linhas de conduta, é tio maior hoje em dia que até aqueles que não gostam de reconhecer as coisas têm de confessar que as condições atuais são diferentes e piores do que eram, por exemplo, há quarenta anos. Os estudiosos da Bíblia não se surpreendem diante disso. Talvez se sintam consternados ao observarem como as profecias bíblicas relativas ao último tempo estio sendo cumpridas, porquanto sabem que grandes tribulações aguardam o mundo, - não muito longe no futuro. Ficam consternados, mas não ficam surpreendidos. Por isso que estamos esperando: o fim desta era com sua violência e depravação extraordinárias. Grandes julgamentos, criados pelo homem ou determinados por Deus, parecem estar às portas. Um dos açoites criados pelo homem sem dúvida é a radiação solta na atmosfera, pelas usinas nucleares mal controladas, como o caso de Chemobil, na União Soviética, que afetará a humanidade e a ecologia, por cinquenta anos, conforme se noticiou amplamente em medeados de 1986. O Ponto de Vista Cristão A maioria dos evangélicos aceita o uso de drogas para efeitos médicos, para tratamento físico ou mental. Mas alguns grupos radicais rejeitam qualquer tipo de cura, exceto aquele de natureza espiritual, supondo que o uso de drogas exibe falta de fé. Ver o artigo geral sobre as Curas. Os crentes que merecem o titulo opõem-se ao uso de drogas como um prazer, e não para o alivio de determinadas aflições. Uma área ainda não bem definida é a do uso de alucinógenos com finalidades psiquiátricas e no caso de pacientes terminais, ou para aliviar as dores ou combater os estados depressivos. A pesquisa é algo urgentemente necessário nessas áreas, de tal modo que os problemas morais possam ser mais apropriadamente definidos. Alguns têm usado alucinógenos para investigar estados de consciência alterados, que com frequência resultam em experiências tipo místicas. Dentre todos os usos legítimos, propostos pelos cientistas, esse é o mais perturbador. Não há certeza se essas experiências são: a. diferentes das alucinações; b. legitimas moralmente, ainda que genuínas, por serem provocadas dessa maneira artificial; c. prejudiciais, física ou mentalmente, sem importar se são meras alucinações ou se são experiências legitimas. Estou supondo que, no nosso atual estágio cientifico, não podemos ter certeza nenhuma quanto a essas questões, embora sentindo que todas essas experiências são prejudiciais. Pessoalmente, acredito que qualquer tipo de droga, usada criteriosamente pelos médicos, é legitima para aliviar as dores de pacientes terminais. Drogas como a morfina tanto aliviam as dores quanto animam os pacientes, aspectos valiosos em qualquer tratamento, e em consonância com a misericórdia. No caso de pacientes terminais que estejam padecendo de muitas dores, pouca diferença faz se as pessoas tornam-se dependentes de alguma droga. Outras drogas também deveriam ser permitidas com esse propósito, mesmo que tenham efeitos colaterais como alucinações.

JOGOS E VIÍCIOS

Texto Bíblico: Js 14.1,2 / 1Cr 24.5 / Pv 1.14 Lv 16.8 / At 1.23-26 / Gl 5.1,13 O contexto de sorte no Antigo Testamento está atrelado à ideia de que Deus vai fazer a melhor escolha (Pv 16.33). Em algumas passagens o Eterno vai fazer a sorte cair sobre aquele que receberá a justiça Divina (justiça nesse caso significa “condenação ou castigo”). Logo não tem haver com nenhum tipo de jogatina. Já no Novo Testamento, justiça está mais ligado à justificação ou salvação, entendendo que o Eterno condenou o pecado em Cristo Jesus para salvar o homem, (Js 7.16-18 / 2Co 5.21). ATOS 1.23-26 A escolha de Matias como substituto de Judas, é contestada por alguns, porque apesar de não ter sido escolhido por meio de um jogo, a sorte lançada sobre ele não foi um método tão nobre ou que condiga com princípios cristãos. Esse talvez seja o motivo pelo qual o Eterno, tenha posteriormente escolhido Paulo, segundo opinião de alguns estudiosos. As estatísticas mostram que, nos Estados Unidos da América do Norte, cerca de cinquenta milhões de cidadãos envolvem-se em alguma forma de jogo, de maneira mais do que esporádica. Isso significa cerca de uma quinta parte da população total do país. Dentre esses, calcula-se que cerca de seis milhões são jogadores compulsivos, para quem o jogo é um vicio tão difícil de interromper quanto qualquer vício. ALGUNS MOTIVOS - PRAZER E COBIÇA. O jogador é alguém que possui as seguintes características: trata-se de uma pessoa que gosta de se arriscar, divertindo-se com situações arriscadas. Da mesma forma que há pessoas que participam ou assistem feitos esportivos de modo prazenteiro, assim também os jogadores derivam prazer do jogo, torcendo com entusiasmo, mesmo que se saiam perdedores. Para eles, o prazer está no risco de perder, e não tanto• na remota possibilidade de ganhar. Tanto é assim que aqueles que ganham algo em um jogo de azar não se satisfazem enquanto não perdem tudo nas apostas seguintes. Contudo, mostram-se sempre otimistas; e suas tristezas, em vista das perdas (sempre muito mais numerosas do que os ganhos), derivam-se do fato de que, isso os leva a dividas, algumas vultosas. Também são supersticiosos, empregando toda a espécie de esquema para tentar ganhar. Alguns jogadores, pois, sentem um estranho prazer no senso de humilhação e derrota, quando se saem perdedores. O Apostolo Paulo, diferente do que alguns pensam, não condena o dinheiro em si mesmo, o que ele nos alerta é quanto aos caminhos que o homem vai percorrer para adquiri-lo. O dinheiro não tem vida mais, infelizmente ele pode ser motivo para levar o homem a tirar avida de alguém. Veja o que Paulo escreve sobre o amor ou cobiça ao dinheiro. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1 Tm 6. 9,10. A única coisa que pode ser dita em prol de certos jogos é que muitas obras são assim efetuadas. Quando não há elementos criminosos, envolvendo corrupção presentes nessa forma de atividade, não precisamos considerá-la má em si mesma. Além disso, muitos pensam que é bom que as pessoas deem dinheiro para causas boas (esportes, obras sociais e etc..), ainda que, para isso, tenham de ser agitadas por seu auto interesse e pelo seu prazer de arriscarem-se. Contra o jogo, contudo, pode-se afirmar que a porcentagem de indivíduos que ganha alguma coisa com o jogo é extremamente reduzida, e que, por períodos muitos longos, um dinheiro que poderia ser empregado em coisas úteis, perde-se para sempre. Em alguns casos, o jogo transmuta-se em um vicio poderosíssimo, capaz de ser a causa de muitos males, como perda de emprego, separação doméstica, perda de propriedades, etc. Mas, o pior de tudo, é que um jogador inveterado joga até a própria mulher, no seu prazer de arriscar-se sem necessidade. Um forte argumento cristão contra o jogo é que exibe falta de fé no suprimento dado pelo Senhor. No entanto, os aficcionados do jogo retrucam que Deus é capaz de suprir algum dinheiro através do jogo. Mas, não nos devemos esquecer que o Novo Testamento exalta o trabalho árduo e a boa mordomia, o que elimina totalmente a prática do jogo, em qualquer de suas formas. Ver 11 Tes. 3:10-12; Ef. 4:28; I Co. 10:23; Gl 5:13,14; Ma. 22:37; I Ts. 5:22 e Ro. 12:9. Ro 16.6,12 Mc 13.34. O próprio Cristo afirmou: ”meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. (Jo 5.17) Drogados não são drogas. O ETHOS ÁGAPE. A ética surge do contato com o outro (alteridade), o “outro” nos obriga a uma atitude prática, ou seja, de acolhida, de indiferença, rechaço ou de destruição. É o outro que faz surgir o ethos que ama. (Co 13. 1-13, 1Jo 4.7,8) A ética de convivência coletiva ensinada por Jesus (Sermão do monte) nos Evangelhos difere do conjunto ético do Antigo Testamento (Decálogo), pois nela Cristo nos ensina a amar até os nossos inimigos. (Mt 5.43,44) Quem ama cuida. O cuidado tem dupla função: prevenção de danos futuros e reparação dos danos passados. Sociólogos contemporâneos dizem que estamos vivendo a “era do descartável e da invisibilidade”. O que é isso? O conceito de descartável é usar as pessoas até quando nos servem para alguma coisa, o ser humano está sendo utilizado como “material descartável”. Quando a sociedade em geral vê drogados, viciados mendigos, pedintes e etc.. Jogados pelas ruas e isso se torna indiferente, esse conceito é chamado de “invisibilidade”. Apesar de vermos pessoas sem cuidado algum, também não fazemos nada para ajuda-los, ou seja, estão ali, mais é como se não estivessem. Vemos, mais não enxergamos a dimensão do problema a ponto de tentar soluciona-los. O tempo que Jesus viveu entre nós, Ele valorizou de todas as maneiras a vida humana e procurou resgatar a dignidade do ser humano. (At 10.38) Em várias passagens dos evangelhos Jesus nos ensinou o ethos que cuida, vejamos algumas: A parábola do bom samaritano Lucas 10.25-37. Nessa parábola, Jesus nos ensina a empreendermos esforços para cuidar até daqueles que não conhecemos. O julgamento das nações Mateus 25. 31-46. Nessa parábola, Jesus nos ensina que quem cuidar de um de seus pequeninos irmãos será chamado justo. O ethos que ama se completa com o ethos que cuida. Conclusão: Sabemos que os vícios em geral não fazem bem para o ser humano criado a imagem de Deus. Como disse Salomão: “o homem inventou maneiras de pecar”(Ec 7.29). Deus enviou Seu Filho para resgatar o homem do pecado e reconcilia-lo consigo mesmo. Jesus veio a esse mundo e fundou uma “instituição” para recuperar a humanidade caída, a Igreja tem o remédio do Eterno. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão. (1Jo 4.20,21) PR. BRUNO GOMES DE OLIVEIRA

DIVÓRCIO, SIM OU NÃO ?

TRABALHO DE ÉTICA CRISTÃ TEMA: DIVÓRCIO NO BRASIL Divórcio é uma palavra surgiu no final da década de oitenta no século passado. No início do século passado não existia o divórcio na legislação Brasileira, o repúdio era a palavra da época para esses casos, mas não com o mesmo efeito. O repúdio não permitia a separação nem um novo casamento legal, o que havia era uma separação de corpos onde ambos os cônjuges passavam a morar em locais diferentes. O máximo que os ex-cônjuges poderiam fazer se quisessem um novo companheiro era viver amigado, ou seja, morar junto com outra pessoa sem está casado legalmente. Com o divórcio incluído na legislação Brasileira a partir de 1977, fica permitido a separação e um novo casamento legal. É um fato que o numero de divórcio tem aumentado nesses últimos anos, inclusive no meio evangélico, mais porque? Porque o casamento tem se dissolvido tão fácil, se Deus disse que os dois seriam uma única carne? O que a bíblia diz sobre isso, em que condições a bíblia permite o divórcio, o que a antiga aliança diz sobre o divórcio e o que Jesus disse sobre esse assunto que era tão comum na época? NO ANTIGO TESTAMENTO Na lei de Moisés existe um único texto que trata sobre o divórcio e Deuteronômio 24:1-4. Hillel e Shammai, que viveram na geração anterior à de Jesus, assumiram lados bem opostos na interpretação dessa passagem. A grande discussão está na interpretação do que permite o divórcio segundo o texto de deuteronômio 24:1, “coisa feia” ou “falta de decência”, que significa a nudez de alguma coisa. O problema aqui é que a natureza do problema não está especificada, embora eu acredite que para o contexto da época estivesse bem clara pra quem a recebeu. INTERPRETAÇÕES Já vi diversas interpretações desse texto e das mais variadas possíveis, como por exemplo, que a “coisa feia” é algo relacionado a um problema físico, tal como a incapacidade de gerar filhos. Outros entendem que a “coisa feia” é o homem depois de se casar com uma mulher descobrir que ela não é virgem. A escola de Shmmai interpretava esse termo com mais rigidez, dizia que a única razão para o divórcio era a imoralidade, adultério, ou má conduta. A escola de Hillel era mais abrangente e cria que tudo que desagradasse o marido era motivo para divorciar-se. Uma comida mal feita, se outra mulher agradasse mais ao marido, sair na rua com o cabelo desarrumado e até mesmo se não houvesse motivo, bastava apenas que homem estivesse cansado de sua mulher, entre outra coisas fúteis levavam ao divórcio segundo a escola de Hillel. Havia apenas duas situações que proibiam o divórcio: 1. Quando um homem tivesse acusado falsamente sua esposa de ter tido relações sexuais ilícitas antes do casamento (Dt 22:13-19). 2. Quando um homem tivesse relações sexuais com uma donzela num ato de estupro (Dt 22:28,29). NO NOVO TESTAMENTO (Jesus e os evangelhos) Para os judeus o direito de divorciar-se concedia o direito de casar-se novamente, o que era aceiro sem nenhum questionamento por todo Israel. A questão aqui não é o direito de casar-se novamente, mas somente o direito de divorciar-se. Os fariseus queriam saber em qual lado da controvérsia Jesus estava. Para os fariseus Jesus disse que Moisés por causa da dureza do coração do homem (falta de perdão) permitiu dar carta de divórcio. (Mc 10:5) Diferentemente do que disse para os fariseus, quando chegou em casa os discípulos voltaram a lhe perguntar sobre o assunto (Mc 10:10).Pelos textos de Marcos 10:11,12 e Lucas 16:18 nenhuma permissão é dada por Jesus para o divórcio, leia: E Ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera com ela. E, se a mulher deixar o seu marido e casar com outro, adultera. (Mc 10:11,12) Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também. (Lc 16:18) Lembrando-nos de que Marcos foi o primeiro evangelho a ser publicado e foi usado por Mateus e Lucas como base histórica da vida de Jesus para a confecção de seus respectivos evangelhos. Lucas manteve-se fiel ao evangelho de Marcos quanto á resposta de Jesus sobre o divórcio, nenhuma permissão é dada, e qualquer segundo casamento estando os cônjuges do primeiro casamento vivos resulta em adultério, dessa forma torna-se ilícito o segundo casamento de pessoas divorciadas. Alguns eruditos. acreditam que a questão do divórcio causado pelo adultério não é narrada por Marcos porque era bem conhecida na época de Jesus, já que essa era uma ideia da escola de Shammai, que viveu na geração anterior á de Cristo. Como não é possível confirmar nem negar essa ideia, o melhor é ficar com o texto Bíblico. Já vimos a posição de Jesus nos evangelhos de Marcos e Lucas, vamos analisar agora o de Mateus (Mt 19:1-90.) A questão do divórcio era uma discussão constante na época de Jesus, o evangelista Mateus registra no capitulo dezenove a pergunta de alguns fariseus prováveis discípulos da escola de Hillel; “é lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? (Mt 19:3) Jesus muito sabiamente evitou a controvérsia Hillel-Shammai, pois certamente o texto em questão é o de deuteronômio 24. Mas, alguns estudiosos das escrituras acreditam que a exceção dada por Jesus para o divórcio nesse evangelho, foi uma construção da igreja primitiva, que era composta quase que inteira por judeus, para preservar a posição da escola de Shammai. Isso quer dizer que as palavras de Cristo para o divórcio no texto de Mateus, foi a igreja primitiva que colocou nos lábios de Jesus sem Ele nunca ter realmente falado. Se acreditamos que as Escrituras são inspiradas, acreditamos que essa exceção foi permitida e também inspirada por Deus, já que essa tem sido a medida adotada pela igreja ao longo de séculos. A resposta de Jesus aos fariseus foi duas perguntas em forma de afirmação: “não tendes lido que no princípio, o Criador os fez macho e fêmea”, Jesus se reporta ao princípio, ou seja, ao éden. Jesus está dizendo que nós temos um princípio, uma origem, um início onde Deus o criador estabeleceu um padrão de vida e conduta, onde foram estabelecidos os princípios para a humanidade. Lá no princípio, onde tudo começou, Deus fez um homem para uma mulher e uma mulher para um homem, eles seriam uma só carne, teriam uma relação tão profunda de unicidade, é como se derretessem dois ferros e fizessem uma única peça. O casamento é uma união bio-psico-social e espiritual, e como em qualquer contrato rompido antes do término existe uma multa, o contrato do casamento que não fica somente no campo da burocracia, o rompimento deste contrato certamente acarretará em danos nas áreas em que ele se une. Pesquisas demonstram que os filhos de famílias desfeitas têm mais problemas em diversas áreas. Os estudos mostram que 60% dos estupradores crescem em lares sem pais, com também 72% dos assassinos e adolescentes e 70% de todos os presos com penas longas, tanto homens quanto mulheres divorciados têm uma probabilidade cinco vezes maior de sucumbir ao uso de drogas, e muitos problemas de depressão e solidão. O casamento é algo tão profundo que a união entre Cristo e a Igreja é comparado a um casamento (Ef 5: 24). Nos vrs. 7 e 8 surge a discussão em torno da permissão dada por Moisés para o divórcio, Ele diz:” Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio não foi assim”. Jesus é bem claro nesse texto quando diz: “Moisés permitiu”, ou seja, não foi isso que o Criador estabeleceu no princípio, isso aí é coisa de Moisés, não de Deus. Mais de mil anos depois de Moisés ter dado a permissão para o divórcio, quando os judeus estavam deixando suas mulheres para se casarem com mulheres pagãs, O Criador disse através do profeta Malaquias que abomina o divórcio, sendo Ele mesmo testemunha do casamento (Ml 2: 14). Não acredito que Jesus era a favor do divórcio nem em casos de adultério. A carta de divórcio só foi permitida por causa da dureza do coração (falta de perdão), o melhor é tentar perdoar, pelo menos tente perdoar, se não conseguir não tem outra saída, mas não é bom o homem separar o que Deus uniu. No antigo Testamento a mulher era tão desvalorizada em relação ao homem, que ela era contada entre casa, boi, jumenta e servos, como propriedade dele (Ex 20:17). No novo Testamento Jesus valoriza as mulheres ao libertar uma prostituta (Maria Madalena) de sete demônios, e conversar com uma mulher e samaritana em público. O apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas e aos colossos coloca em nível de igualdade homens e mulheres (Cl 3:11,Gl 3:28). Com a mulher valorizada pela Nova aliança e os direitos igualados, o apóstolo Paulo estende a questão do divórcio. Antes, somente o homem podia escrever uma carta com palavras contrárias àquelas que ele escreveu no casamento, palavras do tipo, “eu a repudio, eu a odeia ou ela não é mais minha mulher”. Na carta de Paulo aos Corintios no capitulo sete ele diz que o marido deve pagar à mulher o que lhe é devido e vice-versa, que a mulher tem autoridade sobre o corpo do marido da mesma forma que o marido tem autoridade sobre o da mulher, a mulher não é apenas um objeto sexual, eles tem os mesmos direitos. Paulo diz aos Corintios: “toda, via aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (Co 7: 10,11). No vr.15 parece que temos uma razão legal e bíblica para o divórcio e um novo casamento. Se o descrente se negar a continuar casado por causa do cristianismo e por vontade própria quiser divorciar-se, nessas condições nem homem, nem mulher tem culpa alguma na rebelião do outro. CASOS NÃO MENCIONADOS NA BÍBLIA Existem alguns casos que nós vivenciamos hoje que a bíblia não faz menção, como por exemplo a violência física e/ou verbal. Paulo recomenda a Timóteo que o obreiro não seja violento (I Tm 3.3). Se nós não somos a favor de nenhum tipo de violência, imagine Deus. Não acredito que Deus seja a favor de um relacionamento nessas condições, já está mais do que provado que a violência entre casais tem progredido para um estágio de homicídios. Outro ponto dessa situação é que, como alguém vai adorar a Deus ou servi-Lo sendo maltratado dessa maneira. Ficar aprisionado a um relacionamento infeliz como esse, e o que é pior, morrendo, só pra dizer que não se divorcia, na minha opinião é tentar a Deus. Jesus disse que Deus procura verdadeiros adoradores para o adorarem em espírito e em verdade (Jo 4;23). CONCLUSÃO A vontade de Deus é que os casais permaneçam unidos até que a morte os separe, a morte natural é lógico, não aquela provocada por violência do cônjuge e que poderia ser evitada. Se houver infidelidade, o melhor caminho é conceder o perdão como Ele nos concede todos os dias, dando continuidade a família que é o esteio, a célula de sociedade. O desejo de Deus é que não haja infidelidade nem tampouco algum tipo de violência, o melhor é nos ajustarmos aos padrões bíblicos respeitando os espaços uns dos outros, dessa maneira seremos mais felizes com uma família sólida. BIBLIOGRAFIA: Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Ed. Vida Nova. O Cristão na Cultura de Hoje, Ed. CPAD. Comentário Judaico do Novo Testamento, Ed. Templos. Comentário Bíblico Antigo e Novo Testamento, Ed. Central Gospel. Bíblia de Estudo DAKE, Ed. CPAD. Pr. BRUNO GOMES DE OLIVEIRA

O idiota e a moeda

REFLEXÃO: O IDIOTA E A MOEDA Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. - Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda". Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... É problema deles. Arnaldo Jabor.

ECLESIOLOGIA

ECLESIOLOGIA Resenha do Livro A Comunidade do Rei Sobre o Autor Howard Snyder é um dos maiores especialistas em eclesiologia, é autor de Vinho Novo, Odres Novos, Snyder explica como deve ser o relacionamento da igreja com o Senhor já que ela é parte do plano de Deus de reconciliar consigo todas as coisas. Sobre o livro Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. (Ef 3:10-12) O termo ekklesia surgiu na Grécia antiga, quando algumas pessoas eram chamadas para fora da massa do povo com o objetivo de ajudar a resolver alguns problemas da pólis, questões de administração da cidade, seu surgimento foi aproximadamente por volta do século oitavo antes de Cristo. No grego clássico era empregada para indicar “assembleia”, “reunião convocada pelo arauto”, “assembleia legislativa”. Em Atenas, essas assembleias governantes eram eleitas pelos seus concidadãos por determinado período de tempo. Portanto a “assembleia” pode ser legislativa, política, social ou religiosa. Nessa época a cada ano era feita uma espécie de “eleição” onde escolhiam um administrador, quem se destacou nessa época foi Péricles permanecendo no cargo por quarenta anos por ser um ótimo gestor. A preposição ek na palavra ekklesia “ser tirado de entre a massa do povo”; uma “assembleia dos cidadãos de uma localidade” traduz muito bem essa ideia. A igreja, portanto, são os eleitos convocados por Deus e tirados do mundo para fazer sua vontade. A igreja é a comunidade do Rei onde vivemos e refletimos o caráter de cristo, é também a ação poderosa de Deus para reconciliar consigo mesmo todas as coisas por meio de Jesus Cristo. É o agente do reino de Deus na terra para levar a mensagem do evangelho com o propósito de religar a Deus todas as coisas, e colocar todos os povos sob o domínio e liderança de Cristo (Ef 1:10). Ser igreja significa ser o corpo místico de cristo no mundo e para o mundo, é o meio pelo qual Deus se expressa no mundo. É através da ação evangelizadora da igreja que Deus reconcilia consigo a humanidade perdida (Ef 2:1). A igreja universal, mística, composta de todos os crentes de todos os tempos e de todos os lugares. Os quais aceitam Cristo como cabeça. Essa igreja é considerada como um organismo espiritual que tem Cristo por centro; e a união mística da igreja com Cristo se dá através do seu Espirito (Ef 2:18), e não devido a alguma organização. Portanto transcende a denominações evangélicas que defendem determinadas crenças ou governos eclesiásticos, (ver Mat. 16:18;Atos 9:31; I Cor. 6:4; Ef. 1:22; 3:10,21; 5:23 e ss,5:27,29,32; Col. 1:18,24; Fil. 3:6; I Tim. 5:16). Quando está em foco a «igreja universal», são utilizadas expressões como «a igreja de Deus» ou «a igreja de Cristo», ver I Cor. 1:2; 10:32; 11:16.22;15:9; 11Cor. 1:1; Gál. 1:13 quanto à expressão «igreja de Deus»; e Rom, 16:16 e I Tes. 1:1 quanto à expressão «igreja de Cristo». Outros nomes empregados são «igreja dos santos» (ver I Cor. 14:33); «igreja dos primogênitos» (ver Heb. 12:23); e «igreja primeira e espiritual» (ver 11 Clemente 14:1). O vocábulo grego figura nas páginas do N.T. por cento e quinze vezes. A igreja como agente do reino, indica que Deus deseja através do seu plano reconciliador usar pessoas (igreja) reconciliadas para agir de maneira que possa levar outras pessoas a se reconciliarem com Ele (2 Co 5:18,19) . Quando Jesus prometeu poder, ou virtude, aos discípulos em Lucas (Lc 24:49), essas palavras (virtude, poder) são interpretadas da palavra grega dunamys que significa gerador, poder de reproduzir-se, dínamo , ou seja, Jesus disse que a sua igreja seria dinâmica, ativa, estaria o tempo todo em movimento e jamais seria estática. Ser igreja é está trabalhando para o crescimento do reino. A igreja e a consciência do reino A consciência do reino indica que a igreja precisa estar atenta e atuante em todos os seguimentos da sociedade. Como dizia Lutero: “um evangelho que não trata dos assuntos atuais não é o verdadeiro Evangelho”. Isso quer dizer que o evangelho por meio da igreja tem que exercer seu poder transformador na politica, nas artes, esporte, educação, economia, ciência e até servindo de apoio em caso de catástrofe natural (chuvas, enchentes, terremotos, fome e etc.), com a intenção de restaurar e consequentemente reconciliar com Deus todas as esferas da sociedade. A igreja nunca foi tão grande em número de seguidores de Cristo como nos dias de hoje, diante desse fato é preciso que a maior igreja da história se torne também a mais relevante. No inicio do século XX no EUA surgiu o Movimento do Evangelho Social, pensamento ético baseado na ideia de que Jesus conduz a história humana rumo a crescente cooperação entre homens. Modelos de Igrejas A igreja como instituição é física e tem vida legal perante a sociedade, com seus direitos e deveres. Ela é burocrática, denominacional, e com suas configurações eclesiásticas, essa é a igreja organizada. A igreja como organização precisa trabalhar de maneira que favoreça o desenvolvimento e o crescimento da igreja espiritual, que é o organismo. Diferente da igreja instituição que é visível e estática, a igreja como organismo é o corpo místico de Cristo, a comunidade dos santos eleitos em Deus espalhada por toda terra. A igreja como instituição é individual em suas variadas configurações legais, eclesiásticas e denominacionais. Como organismo vivo é única em Jesus Cristo. se alguma área da igreja-instituição estiver prejudicando o desempenho da igreja-organismo deverá ser repensada, do contrário será difícil alcançar o aperfeiçoamento dos santos e a unidade da fé (Ef 4:12,13). Modelos de Igrejas a partir de 1975 É possível identificar pelo menos três modelos de igrejas a partir de 1975, são eles; modelos de libertação, modelos pentecostal-carismático e perspectivas trinitárias. Modelos de Libertação Modelos de libertação porque tem o seu trabalho voltado para teologia da libertação, teologia essa articulada por Latino-americanos como Gustavo Gutiérrez, Juan Luis Segundo, José Miguez Bonino e o Brasileiro Leonardo Boff. Essa corrente traz uma reflexão para a igreja se devemos apenas dizer qual é a “doutrina correta” ou praticar a todos os homens o serviço cristão verdadeiro. Lutando contra todo o tipo de injustiça social, racismo, desigualdade, estruturas opressoras a fim de construir uma sociedade mais justa. Levar o indivíduo a liberdade e salvação reconciliando-o com o seu Criador, sem cargas nem fardos (Mt 11:28,29). Esse modelo de igreja tem tido êxito em comunidades cristas de origem popular entre os pobres. Modelos Pentecostal-Carismático Esse modelo tem o seu trabalho baseado nos dons e no poder do Espirito Santo pra curar e libertar os homens, podemos dizer que é um trabalho “mais espiritual”. Os modelos de libertação começam o seu trabalho na área física pra obter em consequência a libertação espiritual, os modelos de libertação iniciam o trabalho no campo espiritual pra obterem consequentemente a libertação física. Para essas igrejas os dons são equipamentos (armas) para a evangelização, acreditando que cheios de Espirito Santo (batizados) vencerão os obstáculos e terão mais sucesso em sua missão. A igreja cheia de dons e do poder do Espirito Santo, divulgando as boas novas do reino, é um sinal histórico de que o fim está próximo, é o que afirmam os modelos pentecostal-carismático. Modelos de Igrejas como Imagem da Trindade Nesses modelos a igreja é comparada a vivencia e atuação da Trindade. O que Deus fez na criação, o que faz por intermédio de Jesus Cristo e obra do Espírito Santo, e como eles se relacionam. Aqui a igreja deve ser uma “perichorise”, (interação mutua compartilhada), uma ideia de que ninguém está permanentemente sobre outras pessoas, todos servem e todos lideram, a atuação na comunidade é de acordo com o dom de cada indivíduo. Num momento subordinado, em outro supervisor, depende do dom que está em exercício. O apóstolo Paulo escreve algo parecido aos coríntios, leia: Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil (1Co 12:7). Uma verdadeira koinonia (comunidade) dirigida pelos dons, vivendo em amor e harmonia trabalhando para a redenção da humanidade. Quem lidera de maneira absoluta é o Espirito Santo. A igreja no plano de Deus Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; (Ef 1:9,10) A igreja é a casa ou família que Deus como Senhor escolheu pra ser o principal instrumento do reino na obra de reconciliação. Engana-se quem pensa que Deus deseja restaurar apenas os humanidade caída, a bíblia diz que o propósito de Deus é reunir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra (Ef 1:9,10), tanto homens quanto natureza, e todas as coisas danificadas pela queda. Quando Deus colocou o homem no éden três mandatos foram dados por Deus; mandato espiritual, o homem sempre em contato com Deus; mandato social, o homem multiplicando-se sobre toda terra; mandato cultural, o homem desenvolveria suas culturas. Em todos os mandatos o homem deveria estar debaixo do governo de Deus, esses mandatos deveriam ser desenvolvidos com a cultura do reino de Deus. A queda quebrou a aliança e afastou a humanidade do seu Criador. A igreja como corpo de Cristo é o elo de ligação, ou melhor, de reconciliação em Cristo entre a criação e o seu Criador. A igreja é parte do plano de reconciliação executado, afinal a igreja teoricamente vive debaixo do governo e dos propósitos de Deus. Conclusão: Independente de qual seja o modelo de igreja uma coisa é fato, Deus nos chamou para uma grande obra, temos muito trabalho a fazer, Jesus disse que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos (Mt 9:37,38). A igreja não é negócio nem lugar de cuidarmos de nossos interesses pessoais, somos uma comunidade harmônica chamada pra cuidar dos interesses do Rei e Jesus Cristo. A igreja é segundo o apóstolo Paulo o “mistério da sua vontade” pra execução do seu plano de restauração total que começou com Jesus Cristo. Que a igreja possa se levantar e cumprir o seu papel de agente de Deus no mundo lutando com beligerância, avante! Bibliografia: Livro: A Comunidade do Rei, Ed. ABU 2004. Bíblia versão ARCF. Pr. BRUNO GOMES DE OLIVEIRA

A Igreja de Cristo

Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. (Ef 3:10-12) O termo ekklesia surgiu na Grécia antiga, quando algumas pessoas eram chamadas para fora da massa do povo com o objetivo de ajudar a resolver alguns problemas da pólis, questões de administração da cidade, seu surgimento foi aproximadamente por volta do século oitavo antes de Cristo. No grego clássico era empregada para indicar «assembleia», «reunião convocada pelo arauto», «assembleia legislativa». Em Atenas, essas assembleias governantes eram eleitas pelos seus concidadãos por determinado período de tempo. Portanto a «assembleia» pode ser legislativa, política, social ou religiosa. Nessa época a cada ano era feita uma espécie de “eleição” onde escolhiam um administrador, quem se destacou nessa época foi Péricles permanecendo no cargo por quarenta anos por ser um ótimo gestor. A preposição ek na palavra ekklesia “ser tirado de entre a massa do povo”; uma “assembleia dos cidadãos de uma localidade” traduz muito bem essa ideia. A igreja, portanto, são os eleitos convocados por Deus e tirados do mundo para fazer sua vontade. A igreja é a comunidade do Rei onde vivemos e refletimos o caráter de cristo, é também a ação poderosa de Deus para reconciliar consigo mesmo todas as coisas por meio de Jesus Cristo. É o agente do reino de Deus na terra para levar a mensagem do evangelho com o propósito de religar a Deus todas as coisas, e colocar todos os povos sob o domínio e liderança de Cristo (Ef 1:10). Ser igreja significa ser o corpo místico de cristo no mundo e para o mundo, é o meio pelo qual Deus se expressa no mundo. É através da ação evangelizadora da igreja que Deus reconcilia consigo a humanidade perdida (Ef 2:1). A igreja universal, mística, composta de todos os crentes de todos os tempos e de todos os lugares. Os quais aceitam Cristo como cabeça. Essa igreja é considerada como um organismo espiritual que tem Cristo por centro; e a união mística da igreja com Cristo se dá através do seu Espirito (Ef 2:18), e não devido a alguma organização. Portanto transcende a denominações evangélicas que defendem determinadas crenças ou governos eclesiásticos, (ver Mat. 16:18;Atos 9:31; I Cor. 6:4; Ef. 1:22; 3:10,21; 5:23 e ss,5:27,29,32; Col. 1:18,24; Fil. 3:6; I Tim. 5:16). Quando está em foco a «igreja universal», são utilizadas expressões como «a igreja de Deus» ou «a igreja de Cristo», ver I Cor. 1:2; 10:32; 11:16.22;15:9; 11Cor. 1:1; Gál. 1:13 quanto à expressão «igreja de Deus»; e Rom, 16:16 e I Tes. 1:1 quanto à expressão «igreja de Cristo». Outros nomes empregados são «igreja dos santos» (ver I Cor. 14:33); «igreja dos primogênitos» (ver Heb. 12:23); e «igreja primeira e espiritual» (ver 11 Clemente 14:1). O vocábulo grego figura nas páginas do N.T. por cento e quinze vezes. A igreja como agente do reino, indica que Deus deseja através do seu plano reconciliador usar pessoas (igreja) reconciliadas para agir de maneira que possa levar outras pessoas a se reconciliarem com Ele (2 Co 5:18,19) . Quando Jesus prometeu poder, ou virtude, aos discípulos em Lucas (Lc 24:49), essas palavras (virtude, poder) são interpretadas da palavra grega dunamys que significa gerador, poder de reproduzir-se, dínamo , ou seja, Jesus disse que a sua igreja seria dinâmica, ativa, estaria o tempo todo em movimento e jamais seria estática. Ser igreja é está trabalhando para o crescimento do reino. A igreja e a consciência do reino: A consciência do reino indica que a igreja precisa estar atenta e atuante em todos os seguimentos da sociedade. Como dizia Lutero: “um evangelho que não trata dos assuntos atuais não é o verdadeiro Evangelho”. Isso quer dizer que o evangelho por meio da igreja tem que exercer seu poder transformador na politica, nas artes, esporte, educação, economia, ciência e até servindo de apoio em caso de catástrofe natural (chuvas, enchentes, terremotos, fome e etc.), com a intenção de restaurar e consequentemente reconciliar com Deus todas as esferas da sociedade. A igreja nunca foi tão grande em número de seguidores de Cristo como nos dias de hoje, diante desse fato é preciso que a maior igreja da história se torne também a mais relevante. No inicio do século XX no EUA surgiu o Movimento do Evangelho Social, pensamento ético baseado na ideia de que Jesus conduz a história humana rumo a crescente cooperação entre homens. Modelos de Igrejas: A igreja como instituição é física e tem vida legal perante a sociedade, com seus direitos e deveres. Ela é burocrática, denominacional, e com suas configurações eclesiásticas, essa é a igreja organizada. A igreja como organização precisa trabalhar de maneira que favoreça o desenvolvimento e o crescimento da igreja espiritual, que é o organismo. Diferente da igreja instituição que é visível e estática, a igreja como organismo é o corpo místico de Cristo, a comunidade dos santos eleitos em Deus espalhada por toda terra. A igreja como instituição é individual em suas variadas configurações legais, eclesiásticas e denominacionais. Como organismo vivo é única em Jesus Cristo. se alguma área da igreja-instituição estiver prejudicando o desempenho da igreja-organismo deverá ser repensada, do contrário será difícil alcançar o aperfeiçoamento dos santos e a unidade da fé (Ef 4:12,13). Modelos de Igrejas a partir de 1975 É possível identificar pelo menos três modelos de igrejas a partir de 1975, são eles; modelos de libertação, modelos pentecostal-carismático e perspectivas trinitárias. Modelos de Libertação: Modelos de libertação porque tem o seu trabalho voltado para teologia da libertação, teologia essa articulada por Latino-americanos como Gustavo Gutiérrez, Juan Luis Segundo, José Miguez Bonino e o Brasileiro Leonardo Boff. Essa corrente traz uma reflexão para a igreja se devemos apenas dizer qual é a “doutrina correta” ou praticar a todos os homens o serviço cristão verdadeiro. Lutando contra todo o tipo de injustiça social, racismo, desigualdade, estruturas opressoras a fim de construir uma sociedade mais justa. Levar o indivíduo a liberdade e salvação reconciliando-o com o seu Criador, sem cargas nem fardos (Mt 11:28,29). Esse modelo de igreja tem tido êxito em comunidades cristas de origem popular entre os pobres. Modelos Pentecostal-Carismático: Esse modelo tem o seu trabalho baseado nos dons e no poder do Espirito Santo pra curar e libertar os homens, podemos dizer que é um trabalho “mais espiritual”. Os modelos de libertação começam o seu trabalho na área física pra obter em consequência a libertação espiritual, os modelos de libertação iniciam o trabalho no campo espiritual pra obterem consequentemente a libertação física. Para essas igrejas os dons são equipamentos (armas) para a evangelização, acreditando que cheios de Espirito Santo (batizados) vencerão os obstáculos e terão mais sucesso em sua missão. A igreja cheia de dons e do poder do Espirito Santo, divulgando as boas novas do reino, é um sinal histórico de que o fim está próximo, é o que afirmam os modelos pentecostal-carismático. Modelos de Igrejas com Imagem da Trindade: Nesses modelos a igreja é comparada a vivencia e atuação da Trindade. O que Deus fez na criação, o que faz por intermédio de Jesus Cristo e obra do Espírito Santo, e como eles se relacionam. Aqui a igreja deve ser uma “perichorise”, (interação mutua compartilhada), uma ideia de que ninguém está permanentemente sobre outras pessoas, todos servem e todos lideram, a atuação na comunidade é de acordo com o dom de cada indivíduo. Num momento subordinado, em outro supervisor, depende do dom que está em exercício. O apóstolo Paulo escreve algo parecido aos coríntios, leia: Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil (1Co 12:7). Uma verdadeira koinonia (comunidade) dirigida pelos dons, vivendo em amor e harmonia trabalhando para a redenção da humanidade. Quem lidera de maneira absoluta é o Espirito Santo. A igreja no plano de Deus: Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; (Ef 1:9,10) A palavra às vezes traduzida por “plano” ou “proposito” é oikonomia (Gr.), que vem da palavra que significa “casa”, “ família”. A figura de linguagem usada por Paulo é especialmente adequada, pois em outro momento ele se refere à igreja como “família de Deus”, oikeios (Ef 2:19). A igreja é a casa ou família que Deus como Senhor escolheu pra ser o principal instrumento do reino na obra de reconciliação. Engana-se quem pensa que Deus deseja restaurar apenas os humanidade caída, a bíblia diz que o propósito de Deus é reunir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra (Ef 1:9,10), tanto homens quanto natureza, e todas as coisas danificadas pela queda. Quando Deus colocou o homem no éden três mandatos foram dados por Deus; mandato espiritual, o homem sempre em contato com Deus; mandato social, o homem multiplicando-se sobre toda terra; mandato cultural, o homem desenvolveria suas culturas. Em todos os mandatos o homem deveria estar debaixo do governo de Deus, esses mandatos deveriam ser desenvolvidos com a cultura do reino de Deus. A queda quebrou a aliança e afastou a humanidade do seu Criador. A igreja como corpo de Cristo é o elo de ligação, ou melhor, de reconciliação em Cristo entre a criação e o seu Criador. A igreja é parte do plano de reconciliação executado, afinal a igreja teoricamente vive debaixo do governo e dos propósitos de Deus. Conclusão: Independente de qual seja o modelo de igreja uma coisa é fato, Deus nos chamou para uma grande obra, temos muito trabalho a fazer, Jesus disse que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos (Mt 9:37,38). A igreja não é negócio nem lugar de cuidarmos de nossos interesses pessoais, somos uma comunidade harmônica chamada pra cuidar dos interesses do Rei e Jesus Cristo. A igreja é segundo o apóstolo Paulo o “mistério da sua vontade” pra execução do seu plano de restauração total que começou com Jesus Cristo. Que a igreja possa se levantar e cumprir o seu papel de agente de Deus no mundo lutando com beligerância, avante! Pr. Bruno Gomes

A morte de Herodes

EUSÉBIO DE CESARÉIA LIVRO I, PARTE VIII. O autor e a obra: Eusébio, bispo de Cesaréia, nasceu em cerca de 270, fale¬ceu no ano 339/340. A data de seu nascimento só pode ser inferida de sua obra, pois ele narra a perseguição dos cristãos sob Valeriano (258-260) como sendo algo do passado, e os even¬tos seguintes como sendo contemporâneos seus. Não se sabe onde nasceu, mas passou a maior e mais impor¬tante parte de sua vida em Cesaréia, na época a maior cidade romana da Palestina. Era de família desconhecida mas certa¬mente cristã, como indica seu nome. Eusébio nada fala de si mesmo em sua extensa obra. Foi bispo de Cesaréia de 313 ou 315 em diante. Em 303 começa a última e maior perseguição aos cristãos, durando até 311. Não se sabe em que circunstâncias Eusébio atravessou essa tormenta. Assistiu pessoalmente a martírios em Tiro e na Tebaida (Egito), ele próprio foi preso mas não executa¬do, tendo sido posteriormente acusado de apostasia. Sua formação teológica foi baseada no estudo da obra de Orígenes. Durante os debates contra o arianismo Eusébio foi um dos principais defensores de uma posição mediadora, que procurava manter unificada a indefinição dogmática dos pri¬meiros pais da Igreja. Para a dogmática posterior ele é suspeito de ser semi-ariano, o que pode ter sido a causa do rápido desa¬parecimento de muitos de seus escritos. Sua obra se constitui de livros históricos, apologéticos, de exegese bíblica e doutrinários. Escreveu mais de 120 volumes, a maioria dos quais perdidos, alguns são conhecidos ape¬nas por traduções. Dos originais restam nada mais do que frag¬mentos. Tratou de todos os temas e personalidades ligados à Igreja, citando extensamente e comentando cerca de 250 obras de muitos autores que de outra maneira estariam perdidos, sendo conhecidos apenas através de Eusébio. Eusébio de Cesaréia [Do infanticídio cometido por Herodes e o final catastrófico de sua vida] 1. Nascido Cristo em Belém de Judá, conforme as profecias no tempo men¬cionado, Herodes, ante a pergunta dos magos vindos do Oriente que queriam saber onde se achava o nascido rei dos judeus - porque tinham visto sua estrela, e o motivo de sua viagem tão longa era seu empenho em adorar como Deus ao recém-nascido -, bastante perturbado pelo assunto, como se estivesse em perigo sua soberania - ao menos era o que ele realmente pensava -, depois de informar-se com os doutores da lei dentre o povo onde esperavam que haveria de nascer o Cristo, assim que soube que a profecia de Miquéias indicava Belém, ordenou mediante um edito matar os meninos de peito de Belém e redondezas, de dois anos para baixo, segundo o tempo exato indicado pelos magos, pensando que também Jesus, como era natu¬ral, teria certamente a mesma sorte que os outros meninos de sua idade. 2. Mas o menino, levado para o Egito, adiantou-se ao plano: um anjo apareceu a seus pais indicando-lhes de antemão o que iria acontecer. Isto é o que nos ensina a Sagrada Escritura do Evangelho . 3. Mas, além disso, é conveniente dar uma olhada na resposta pelo atrevimento de Herodes contra Cristo e os meninos de sua idade. Imediatamente depois, sem a menor demora, a justiça divina o perseguiu quando ainda transbordava de vida e lhe mostrou o prelúdio do que o aguardava para depois de sua saída desta vida. 4. Não é possível resumir agora as sucessivas calamidades domésticas com que se enevoou a suposta prosperidade de seu reino: os assassinatos de sua mulher, de seus filhos e de outras pessoas muito próximas a sua família por parentesco e por amizade. O que se pode supor a respeito disso deixa à sombra qualquer representação trágica. Josefo o explica extensamente em seus relatos históricos. 5. Mas sobre como um flagelo divino o arrebatou e ele começou a morrer já desde o momento em que conspirou contra nosso Salvador e contra os demais meninos, será bom escutar as palavras do próprio escritor, que no livro XVII de suas Antigüidades judaicas descreveu o final catastrófico da vida de Herodes como segue: "A doença de Herodes fazia-se mais e mais virulenta. Deus vingava seus crimes. 6. Com efeito, era um fogo suave que não denunciava ao tato dos que o apal¬pavam um abrasamento como o que por dentro aumentava sua destruição; e logo uma vontade terrível de comer algo, sem que nada lhe servisse, ulcerações e dores atrozes nos intestinos, e sobretudo no ventre, com inchaço úmido e reluzente nos pés. 7. Em torno do baixo-ventre tinha uma infecção parecida; mais ainda, suas partes pudendas estavam podres e criavam vermes. Sua respiração era de uma rigidez aguda e extremamente desagradável pela carga de supuração e por sua forte asma; em todos os membros sofria espasmos de uma força insuportável. 8. O certo é que os adivinhos e os que têm sabedoria para predizer estas coisas diziam que Deus estava fazendo-se pagar pelas muitas impiedades do rei." Isto é o que o autor citado anota na mencionada obra. 9. E no livro segundo de seus relatos históricos nos dá uma tradição parecida acerca do mesmo assunto, escrevendo assim: "Então a enfermidade se apoderou de todo o seu corpo e foi destroçando-o com variados sofrimentos. A febre na verdade era fraca, mas era insuportável a comichão em toda a superfície do corpo, as dores contínuas do ventre, os edemas dos pés, como de um hidrópico, a inflamação do baixo-ventre e a podridão verminosa de suas partes pudendas, ao que se deve acrescentar a asma, a dispnéia e espasmos em todos seus membros, ao ponto de os adivinhos dizerem que estes sofrimentos eram um castigo. 10. Mas ele, mesmo lutando com tais padecimentos, ainda se aferrava à vida, e esperando salvar-se imaginava curas. Atravessou o Jordão e utilizou as águas termais de Calirroe. Estas vão desaguar no mar do Asfalto , e como são doces são também potáveis. 11. Ali os médicos decidiram aquecer com azeite quente todo seu purulento corpo em uma banheira cheia de azeite; desmaiou e revirou os olhos, como se estivesse acabado. Armou-se grande alvoroço entre os criados, e com o ruído voltou a si. Renunciando desde então à cura, mandou distribuir a cada soldado 50 dracmas e muito dinheiro aos chefes e a seus amigos. 12. Regressou então e chegou a Jericó, já vítima da melancolia e ameaçado pela morte. Pôs-se a tramar uma ação criminosa. De fato, fez reunir os notáveis de cada aldeia de toda a Judéia e mandou encerrá-los no chamado hipódromo. 13. Chamando depois sua irmã Salomé e seu marido Alexandre, disse: Sei que os judeus festejarão minha morte, mas posso ainda ser pranteado por outros e ter uns funerais esplêndidos se vocês atenderem minhas ordens. Assim que eu expirar, fazei com que cada um dos homens aqui detidos seja imediatamente cercado por soldados e fazei com que os matem, para que a Judéia inteira e cada casa, ainda que à força, chore por mim." 14. E um pouco mais adiante diz: "Depois, torturado também pela falta de alimento e por uma tosse espasmódica e abatido pelas dores, tramava antecipar a hora fatal. Pegou uma maçã e pediu uma faca, pois tinha o costume de cortá-la para comê-la. Depois, olhando em volta por medo de que houvesse alguém para impedi-lo, levantou sua mão direita com a intenção de ferir-se." 15. Além destes detalhes, o mesmo escritor refere que, antes de morrer de todo, mandou que matassem outro de seus filhos legítimos, terceiro que somou aos outros dois já assassinados anteriormente , e no mesmo momento, de repente e entre enormes dores, expirou . 16. Assim foi o final de Herodes, justo e merecido pelo infanticídio perpetrado em Belém por atentar contra nosso Salvador. Depois disto, um anjo se apresentou em sonhos a José, que vivia no Egito, e ordenou-lhe partir com o menino e sua mãe para a Judéia, explicando-lhe que estavam mortos os que buscavam a morte do menino, ao que acrescenta o evangelista: Porém, ouvindo que Arquelau reinava no lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá, mas avisado em sonhos, retirou-se para a região da Galiléia .

A águia e a galinha

A águia e a galinha Nós somos águias ; Vamos, finalmente, contar a história narrada por James Aggrey. O contexto é o seguinte: em meados de 1925, James havia participado de uma reunião de lideranças populares na qual se discutiam os caminhos da libertação do domínio colonial inglês. As opiniões se dividiam. Alguns queriam o caminho armado. Outros, o caminho da organização política do povo, caminho que efetivamente triunfou sob a liderança de Kwame N'Krumah. Outros se conformavam com a colonização à qual toda a África estava submetida. E havia também aqueles que se deixavam seduzir pela retórica* dos ingleses. Eram favoráveis à presença inglesa como forma de modernização e de inserção no grande mundo tido como civilizado e moderno. James Aggrey, como fino educador, acompanhava atentamente cada intervenção. Num dado momento, porém, viu que líderes importantes apoiavam a causa inglesa. Faziam letra morta de toda a história passada e renunciavam aos sonhos de libertação. Ergueu então a mão e pediu a palavra. Com grande calma, própria de um sábio, e com certa solenidade, contou a seguinte história: ."Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: – Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. – De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. – Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas, – Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: – Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: – Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! – Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou lhe: -Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: – Eu lhe havia dito, ela virou galinha! – Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: – Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe ! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou.. até confundir-se com o azul do firmamento... " E Aggrey terminou conclamando: – Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda achamos que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. Bibliografia: Autor: BOFF, Leonardo. A águia e a galinha, a metáfora da condição humana. . Petrópolis, RJ.( Co-autor: James Aggrey - Natural de GAMA,pequeno pais da África Ocidental. Político que defendia a liberdade. Mensagem: Pastor Bruno Gomes Mesmo que a águia não percebesse, naturalmente ela era diferente das galinhas, ainda que tendo o mesmo tipo de vida, seu tamanho e plumagem eram diferentes das galinhas. Quando a águia viu do alto da montanha, a infinidade do horizonte percebeu que não podia ficar presa ao limitado quintal do camponês. Há um horizonte infinito de sonhos e projetos fora dos nossos quintais culturais e ideologistas. Sonhe, trabalhe pelos seus sonhos, não pare de sonhar, não desista dos seus sonhos e sobre tudo sonhe os sonhos de Deus. Vão tentar te parar, vão te vender, falar mentiras a teu respeito e até te lançar numa prisão, mas como José, levantado como governador do Egito Deus vai conosco até o final. Lembrem-se sempre, os sonhos de Deus nunca morrem. IS 40.30-31/ SL 126.1 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Isaías 40:30-31 [cântico dos degraus] Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Salmos 126:1

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

TRABALHOS DO PASTOR BRUNO GOMES PARA BAIXAR

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http://pt.scribd.com/doc/111063178/Trabalhos-Do-Pastor-Bruno-Gomes-Para-Baixar



CLICK  NO MENU ACIMA E VÁ EM DOWNLOAD PARA BAIXAR



INDICO O FILME " OS CORAJOSOS"  DO MESMO DIRETOR DO FILME EVANGELICO
A VIRADA ,  E DESAFIANDO GIGANTES.

VEJA UMA PARTE NO ITEM ABAIXO

https://www.youtube.com/watch?v=4JAK_o6MvXM

Resenha do filme Mãos Talentosas



Resenha do filme Mãos Talentosas


Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo.
A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu.
Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Esse menino tinha o objetivo de ser um médico, cresceu e conseguiu atingir seu propósito tornando-se o melhor neurocirurgião do mundo, isso aconteceu graças a duas cirurgias realizadas com sucesso. A primeira foi realizada numa menina que apresentava convulsões por ter parte do cérebro lesionada, nesse caso, ele removeu esse pedaço e conseguiu assim controlar as convulsões. A segunda, mais brilhante ainda, aconteceu quando o neurocirurgião Ben Carson separou, pela primeira vez na história, dois bebês gêmeos siameses. A cirurgia demorou exatamente 22 horas, mas ele conseguiu realizar esse milagre da separação, sem que um deles entrasse em óbito.
Ben Carson criou um centro de operações neurológicas e pelo seu trabalho foi aplaudido e reconhecido nos Estados Unidos.
Quando analisamos o filme, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com que ele acreditasse que pensar positivamente o levaria a uma realidade de sucesso, amor e paz.
A mãe de Ben trabalhava em seu filho a Lei da Atenção Concentrada, esta lei dispõe que quando uma pessoa concentra a sua atenção numa idéia, esta se concretiza por si mesma. Ela fez com que ele acreditasse que podia fazer tudo o que as outras pessoas faziam, mas sempre de uma forma melhor. Ajudou-o a expandir sua inteligência e sua crença em Deus e em si mesmo.
Ben foi ajudado por sua mãe a quebrar crenças limitantes e potencializar a sua auto-estima, despertando e aumentando a consciência do seu poder pessoal. Ben passou a caminhar para a evolução do seu eu. Sua fé o levou a perseguir e a alcançar o seu sonho de se tornar um dos mais importantes neurocirurgiões do mundo.

CONCLUSÃO:


"Mãos Talentosas" conta essa história de superação de dificuldades a partir do apoio de uma devotada mãe. A senhora Carson insistiu para que os filhos tivessemoportunidades que ela não teve. Ajudou-os a expandir a imaginação, inteligência, confiança em si mesmo e em Deus, acima de tudo. É um desses exemplos de vida que merece ser divulgado.

O Fazendeiro e Deus


O Fazendeiro e Deus


Africa do Sul - Angus Buchan é um fazendeiro de origem escocesa, muito trabalhadora, dedicada à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação em Zâmbia fica perigosa, ele decide mudar-se para KwaZulu Natal e recomeçar do zero. Morando num trailer, com a ajuda de Simeon Bhengu, um zulu que se oferece para o trabalho, a família Buchan luta para instalar-se nesta nova terra. À medida que as dificuldades se avolumam, Angus mergulham num misto de medo, furia e desespero. Neste momento ele é convidado para uma reunião de agricultores na Igreja Metodista local. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a buscar Deus, e encontra a felicidade, a paz e o sucesso.

"O Fazendeiro e Deus" baseia-se na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da palavra de Deus ao redor do mundo, enquanto sua família e Simeon Bhengu tocam a bem-sucedida fazenda Shalom, na África do Sul. Angus compara a fé em Deus à cultura de batatas, que permanecem invisíveis até o momento da colheita.
Ele era um fazendeiro fracassado de origem escocesa que se mudou para a África do Sul com a família e sofreu uma série de perdas que o deixaram depressivo, agressivo e sem esperança.

Homem rude e grosseiro, ele se converte, descobre o propósito divino de sua vida e usa seu “jeitão” para testemunhar de sua nova fé.
É uma historia comovente a respeito da simplicidade e firmeza da verdadeira fé.
Retendo o que é bom: há apenas uma cena questionável do ponto de vista doutrinário, onde a doutrina da imortalidade incondicional da alma é sugerida.


CONCLUSÃO:

Quem planta batatas investe em raízes invisíveis cujos resultados só se tornam visíveis na hora da colheita. Você as coloca no solo, cobre com terra e ora por chuva. Ao contrario de outras plantações, você não tem indicação visível do que ocorre silenciosamente embaixo da terra. Você vive na esperança de uma boa colheita.
Plantar batatas simboliza o viver pela fé. Por isso, o titulo original faz mais sentido (Fé como batatas).

O MILENISMO E SUAS INTERPRETAÇÕES


O MILENISMO E SUAS INTERPRETAÇÕES
pós-milenismo é a escola escatológica que defende que Cristo virá pela segunda vez, ao término do Milênio. Muitos pós-milenistas crêem que a era Milenar iniciou-se quando Cristo foi assunto ao céu, e outros crêem que ela surgirá quando o Evangelho houver sido pregado em toda terra, promovendo uma Era Áurea de Justiça e Paz para a humanidade.
O pós-milenismo espera que a grande maioria da população mundial se converterá à Cristo antes de Seu retorno glorioso. Compete à igreja cristã divulgar Seus ensinamentos, discipulando as nações, ensinando seus povos a aplicar os princípios do Reino de Deus em cada área da vida humana.
O pós-milenismo defende uma interpretação preterista das profecias apocalípticas, e crê que o sermão profético de Jesus, narrado em Mateus 24, cumpriu-se ainda naquela geração, com a queda de Jerusalém pelas mãos dos romanos.
Muitos pregadores e teólogos de renome foram pós-milenistas, entre eles, AgostinhoCalvino, a maioria dos Puritanos, Jonathan Edwards, John Owen, Charles Hodge, Robert L. Dabney, W. G. T. Sheed, Benjamim B. Warfield, Oswald T. Allis, J. Marcellus Kik e muitos outros.[carece de fontes?]
O pós-milenismo foi descartado por muitos crentes após as duas grandes guerras.[carece de fontes?] Mas está sendo retomado por muitos teólogos e pensadores cristãos.
No Brasil, enquanto a maioria das igrejas adota o pré-milenismo e o amilenismo, surgem novas igrejas, como a REINA - Igreja do Futuro, que resgatam a crença na expansão do Reino de Deus e no futuro promissor da raça humana.
amilenismo, ou amilenianismo, na escatologia cristã, crê que o milênio de Apocalipse 20 deve ser interpretado simbolicamente. Ao contrário do que a palavra deixa a entender, sendo ausência de milênio, o amilenismo crê num milênio, porém não da forma literal como os pré-tribulacionistas ou os pós-tribulacionistas. O amilenismo clássico crê num milênio que iniciou-se com a primeira Vinda de Cristo, representando o período do Evangelho, que segue entre a Ressurreição de Cristo e a Segunda Vinda de Cristo. Entende, assim, a primeira ressurreição de modo espiritual: se a segunda morte é a separação de Deus no lago de fogo, a primeira ressurreição é a união com Cristo até a resurreição dos justos, para o juízo final. Logo, espiritualmente, os mortos em Cristo já estariam participando do milênio no Paraíso, encontrado no Terceiro Céu, onde Deus habita. Durante esse período, Satanás estaria preso der modo não total, ficando inerte, mas teria seu poder limitado com a morte e ressurreição de Cristo, de modo que não pode impedir ocrescimento do Evangelho.
De modo geral, o Milênio, na visão amilenista, seria o período da Dispensação da Graça, onde os justos falecidos habitariam com Deus e Satanás teria seu poder limitado, culminando com a Volta de Cristo e com o Juízo Final e único, iniciando a Eternidade.



por Mike Warren
Muitos cristãos verdadeiros sustentaram e sustentam as outras três visões (amilenismo, pré-milenismo e dispensacionalismo); contudo, irei defender a posição pós-milenista primariamente por causa de duas coisas sobre as quais penso a Bíblia ser muito clara:
a) A vitória da Igreja. (e.g. Mt 16.18; 28.18-20; Ef 1.20-21; Ef 2.6; Lucas 10.17-18; 1 João 3.8; 4.4; 5.4-5; Fp 4.13; 2Co 2.14; Ef 3.20; Rm 5.17,20; 8.31-32,37).
b) A interpretação preterista da Grande Tribulação. Jesus disse que a Tribulação ocorreria por volta de 70 d.C. (Mt 24.34).
A visão preterista não é essencial à defesa do pós-milenismo. Alguns pós-milenistas têm ensinado a visão historicista da Igreja. [21] Mas colocar no passado a maioria das passagens pessimistas, que falam de uma rebelião generalizada contra Deus, certamente ajuda o pós-milenista a estabelecer que o evangelho terá sucesso mundial.
O que distingue o pós-milenismo de todas as outras visões é  o seu otimismo com respeito ao sucesso do evangelho na Era da Igreja. [22] Haverá paz, prosperidade e reavivamento espiritual numa escala universal? A Igreja cumprirá a Grande Comissão? As nações servirão ao Senhor Jesus? (Não todo indivíduo, mas cada nação como um todo). O evangelho prevalecerá? Sim!, diz o pós-milenista. O Espírito Santo tem esse poder. O evangelho tem esse poder.  Deus está disposto. Ele prometeu, e as suas promessas não podem falhar.
A visão pós-milenista das últimas coisas começa com Gênesis. Ao primeiro Adão ordenou-se que ele governasse sobre a Terra sob Deus, mas ele perdeu esse domínio por causa do seu pecado. O Último Adão, Jesus, veio para restaurar o domínio àqueles que se submetem a Deus. Dessa forma, de acordo com o pós-milenismo, Cristo estabeleceu o seu reino em sua primeira vinda. Ele triunfou sobre Satanás, subiu ao céu à destra de Poder, acima de todo governo e autoridade nos céus e na terra, e enviou o seu Espírito a fim de equipar a sua Igreja para discipular as nações. Os incrédulos entre os judeus e o governo de Roma foram grandes empecilhos à igreja primitiva, mas Jesus destruiu Jerusalém e o Templo em 70 d.C., terminando para sempre o sistema cerimonial do Antigo Testamento. O Império Romano foi eventualmente derrotado também. Cristo continua a governar sobre as nações, avançando gradualmente o seu reino até os fins da terra. Seus inimigos são destruídos ou convertidos pelo evangelho.
O objetivo não é meramente testemunhar ou pregar a todas as nações, mas discipular todas as nações. Nem é o objetivo meramente discipular indivíduos dentro das nações. As “nações” (grego: ethnos - Mt 28.19) refere-se à cultura inteira. Ela começa com o coração dos indivíduos, mas abrange tudo da vida: sistemas econômicos, estruturas familiares e estruturas políticas. Cultura é religião externalizada. Deus governa sobre tudo da vida. O reino de Deus não diz respeito apenas ao espiritual ou material; é um reino do espiritual sobre o material. A ressurreição e ascensão física de Cristo ao reino celestial foi os primeiros frutos da restauração de toda a criação (Rm 8.19-22). O jardim cultivado no começo da história (Gn 2.15) torna-se uma cidade deslumbrante no final (Ap 21). O evangelho traz progresso histórico na cultura. Os servos de Deus devem construir uma civilização cristã em conjunção com a preparação de suas almas para o céu.
Quando a vasta maioria das nações tiver sido convertida a Cristo, haverá um grande reavivamento entre os judeus, que trará  bênçãos como o mundo jamais viu (Rm 11.12,15). Após um longo e imprevisto período de tempo de obediência a Cristo e de bênçãos, Satanás terá a permissão de enganar as nações uma última vez, por um breve período de tempo (Ap 20.3, 7-10). O povo de Satanás lançará um ataque suicida contra o povo de Deus. Mas antes de poderem fazer qualquer dano, eles serão destruídos por Cristo. Cristo então retorna corporalmente. Os injustos são ressuscitados e enviados para o lago de fogo e enxofre, por toda a eternidade. Os justos são ressuscitados e recebidos nos novos céus e nova terra consumados.

NOTAS:

[21] – R.J. Rushdoony, Thy Kingdom Come: Studies in Daniel and Revelation (Tyler, TX: Thoburn Press, [1970] 1978).
[22] – Greg Bahnsen, “The Prima Facie Acceptability of Postmillennialism”,  Journal of Christian Reconstruction, Vol. III, No. 2, (Winter, 1976-77) 68.



Pós-milenialismo, ou pós-milenismo, é uma interpretação do capítulo 20 do livro de Apocalipse que vê a segunda vinda de Cristo como ocorrendo depois (latin pós) o milênio, o qual será a era de prosperidade e domínio Cristãos. O termo inclui várias opiniões semelhantes do fim dos tempos, e existe em contraste ao pré-milenismo (a opinião de que a segunda vinda de Cristo vai ocorrer antes do reino milenar, e que o reino milenar será um reino literal de 1000 anos) e em menor contraste ao amilenismo (não vai existir um milênio literal).

O pós-milenialismo se refere a uma crença de que Cristo vai retornar depois de um período de tempo, mas não necessariamente 1000 anos. Aqueles que defendem essa opinião não interpretam literalmente as profecias ainda não cumpridas. Eles acreditam que Apocalipse 20:4-6 não deve ser interpretado literalmente. Eles acreditam que 1000 anos simplesmente significa um longo período de tempo. Além disso, o prefixo “pós” em pós-milenialismo denota que Cristo vai retornar depois que os Cristãos (não Cristo) estabelecerem o reino na terra.

Aqueles que defendem o pós-milenialismo acreditam que o mundo vai ficar melhor e melhor – apesar de toda a evidência de que o contrário está acontecendo - com o mundo inteiro eventualmente se tornando Cristão. Depois que isso acontece, Cristo vai retornar. No entanto, essa não é a visão do mundo no fim dos tempos que a Bíblia apresenta. No livro de Apocalipse, é fácil ver que o mundo vai ser um lugar horrível durante aquele tempo futuro. Além disso, em 2 Timóteo 3:1-7 Paulo descreve os últimos dias como “tempos terríveis”.

Aqueles que defendem o pós-milenialismo usam um método não literal de interpretar profecias ainda não cumpridas, dando um significado diferente às palavras. O problema com isso é que quando você começa a dar significados diferentes a palavras além do seu sentido normal, uma pessoa pode decidir que uma palavra, frase ou sentença significa qualquer coisa que queira que signifique. Toda a objetividade em relação ao sentido das palavras é perdido. Quando palavras perdem o seu significado, comunicação cessa. No entanto, não foi assim que Deus quis que linguagem e comunicação fossem. Deus se comunica conosco através de Sua palavra escrita, dando significado objetivo às palavras para que as idéias e pensamentos pudessem ser comunicados.

Uma interpretação normal e literal das Escrituras rejeita pós-milenialismo e defende uma interpretação normal de todas as Escrituras, incluindo profecias ainda não cumpridas. Em relação à interpretação de profecias, temos centenas de exemplos das Escrituras de profecias que já foram cumpridas. Por exemplo, as profecias sobre Cristo no Velho Testamento. Aquelas profecias foram cumpridas literalmente. Considere o nascimento virgem de Cristo (Isaías 7:14; Mateus 1:23). Novamente, considere Sua morte pelos nossos pecados (Isaías 53:4-9; 1 Pedro 2:24). Elas também foram cumpridas literalmente. Isso é motivo suficiente para acreditarmos que Deus vai continuar no futuro a literalmente cumprir Sua palavra e Suas profecias de futuros eventos.





O Erro Pós-Milenista ou
A Idade Dourada da Justiça e da Paz

por Rev. D. H. Kuiper 

A importância do retorno de Jesus Cristo para a Igreja dificilmente poderá ser superenfatizada. Ele é um aspecto da promessa que espera cumprimento. É a final e coroadora obra no processo completo da redenção. É, portanto, o objeto de desejo de esperança que existe em todo santo. O retorno de Cristo: a ressurreição do corpo ... e o julgamento final..a renovação de todas as coisas ... a glória eterna!
Falando de uma forma geral, há três visões que buscam apresentar a verdade das Escrituras sobre a segunda vinda de Jesus e o reino que Ele aperfeiçoará. Estas visões diferem de acordo com a interpretação dada à palavra milênio (do latin millenium – mille, mil; eannum, ano). Esta palavra ocorre apenas seis vezes nas Escrituras e todas no capítulo 20 de Apocalipse, uma porção admitidamente difícil e simbólica da Palavra. À palavra milênio são adicionados vários prefixos (pós-, pré- e a-), e dessa forma, designando uma visão particular com respeito aos mil anos. O pré-milenismo toma o milênio literalmente e mantém que Cristo voltará e então reinará sobre esta terra por exatamente mil anos. O pós-milenismo toma a palavra figurativamente, denotando um longo período de tempo pertencente à parte final desta era Cristã, e imediatamente antes do aparecimento de Cristo. O amilenismo também interpreta o milênio simbolicamente; só que ele mantém que o mesmo se refere a toda a era Cristã. Nos propomos chamar vossa atenção a estas posições nesta série de três artigos, sujeitado-os à luz da Escritura, na esperança de que sejam construtivos à nossa fé e esperança. Começaremos com uma consideração do pós-milenismo.
Faremos bem em deixar que um pós-milenista defina sua própria posição: “Pós-Milenismo é aquela visão das últimas coisas que sustenta que o Reino de Deus está sendo agora estendido no mundo através da pregação do Evangelho e da obra salvadora do Espírito Santo; que o mundo será finalmente Cristianizado, e que o retorno de Cristo ocorrerá no término de um longo período de justiça e paz freqüentemente chamado o Milênio” (Loraine Boettner – ver livro online aqui). Esta definição é representativa daqueles que sustentam esta visão. Desejamos desenvolver alguns de seus elementos para que suas implicações estejam claramente diante de nós.
Sem qualquer hesitação, o pós-milenismo declara que a maioria da humanidade será salva em Jesus Cristo. Se isto não foi verdade nos tempos do Antigo Testamento, se isto não foi verdade nos tempos dos apóstolos, certamente não será verdade durante a era final do milênio. O pós-milenismo baseia esta alegação em passagens da Escrituras que falam da universalidade da salvação (Salmos 97:5; Malaquias 1:11; Atos 13:17), o mundo como o objeto da redenção em Cristo (João 1:29 e 3:16; 1 João 2:2), especialmente sobre Mateus 28:18-20, onde Cristo diz: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinado-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Neste texto o pós-milenismo vê que Cristo tem tanto a capacidade como o direito de Cristianizar o mundo inteiro. Por causa desta promessa de Cristo, o número dos redimidos será aumentado até que sobrepuje o número dos perdidos.
Novamente, sem hesitação, o pós-milenismo declara que o mundo está  se tornando melhor; existem períodos curtos durante os quais pode parecer que as forças do mal estão ganhando, porém, se olharmos para trás, através do estender-se da história, veremos inequivocamente progresso e melhoramento espiritual. Sempre o pecado será encontrado no mundo, até mesmo no fim do tempo. Mas sua influência será diminuída, e os ímpios serão a minoria. Os princípios e as condutas Cristãs se tornarão os padrões aceitáveis, tanto para a vida púbica como para a privada. A educação, os negócios, o governo, a indústria e toda a sociedade estarão sob o domínio da vida e do pensamento Cristão. Isso não pode ser já observado? A escravidão e a poligamia são praticamente inexistentes. A função das mulheres e das crianças melhorou grandemente neste século. As nações têm começado a cooperar de maneira que a arbitração substitui a guerra e o derramamento de sangue. A Bíblia, em outro tempo de preservação privada do clero, tem sido traduzida, e impressa em centenas de línguas nativas. Aproximadamente dez milhões de cópias são vendidas anualmente, de forma que noventa e oito por cento das pessoas do mudo a têm em suas casas. A obra missionária floresce: o Cristianismo está a ponto de se tornar A religião mundial. E se o progresso não tem sido tão rápido ou extensivo como poderíamos desejar, a culpa deve ser posta na Igreja por não lutar seriamente para evangelizar o mundo em resposta ao mandamento de Cristo.
Em lealdade, deve ser também mencionado que o pós-milenismo crê  que estas mudanças acontecerão, não naturalmente, nem devido a algum processo evolucionário operando na raça humana, mas pela pregação do Evangelho de Jesus Cristo e a poderosa obra do Espírito nos corações dos homens. Esse evangelho deve ser pregado. Então, o futuro mostrará que o melhor está por vir; guerra e derramamento de sangue cessarão (Isaías 2:4), a corrupção desaparecerá e um longo período de justiça e paz (o milênio) virá a este mundo! Sua vontade será feita na terra assim como no céu. Cristo retornará ao mundo nessa condição dourada. Ele trará um fim a esta presente era, e os reinos deste mundo serão o reino de Cristo (Apocalipse 11:15).
Estamos convencidos de que o que foi dito anteriormente não  é a verdade da Escritura. Embora o pós-milenismo creia que a Bíblia é a Palavra de Deus, não obstante, ele erra grandemente na interpretação de muitas passagens das Escrituras e, portanto, também cai em erro com respeito ao milênio. No restante deste artigo, mostraremos este erro.
Estranhamente pode ser mostrado a partir dos jornais diários o oposto exato do pós-milenismo; alguém não lê de nações resolvendo disputas por meio da arbitragem. Os Estados Unidos já provou ser uma farsa esta esperança. As guerras continuam, e ainda aumentam! Alguém lê de crimes aumentando geometricamente, de modo que incontáveis áreas desta terra [UE] (supostamente a mais avançada e Cristã, levará outros a Cristo) são inseguras para a vida normal. Os anúncios de filmes e as análises de livros, os atos públicos de violência e desordem estudantis; tudo isto, mostra que a Cristianização destas áreas não começou. Nem jamais passará perto dos níveis otimistas descritos acima. As guerras mundiais passadas mais as numerosas guerras restritas deveriam demolir tal otimismo. Estes eventos continuam a ser assim diariamente. O tempo presente não se compara tão favoravelmente com a Idade Média. O pecado aumentou, embora tenha, talvez, tomado uma forma mais sutil e “refinada.” A civilização não pode ser erroneamente tomada como fruto do evangelho.
O decisivo para o Cristão é o que a Palavra de Deus diz das realidades concernentes à salvação, ao pecado, ao milênio e às últimas coisas. O pós-milenismo ou ignora certas passagens da Escritura ou lhes dá um significado muito forçado e não natural. Certamente Deus revelou Sua vontade de salvar em Jesus Cristo um número relativamente pequeno de homens, enquanto o resto d humanidade perece. O exército de redimidos constituirá uma vasta multidão, não há dúvida; porém, comparado com os perdidos, deve ser chamada uma minoria. Mateus 22:14 declara que muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Muitos, nem sequer todos os homens, ouvem a pregação da Palavra, mas poucos são escolhidos para serem salvos pela Palavra para glória. Para a maioria a pregação é meramente um testemunho que lhes deixa sem escusa. A Igreja de Cristo é chamada de um pequeno rebanho (Lucas 12:32) e de uma cabana na vinha (Isaías 1:8). Estes termos nos proíbem dizer que a maioria dos homens será salva, em qualquer era.
Em segundo lugar, há o tremendo testemunho do capítulo 24 de Mateus. Ninguém pode crer nestas palavras e ainda manter uma idade dourada de justiça e paz, a qual será obtida justamente antes do retorno de Cristo. Jesus nos diz aqui que o sinal de Sua vinda e do fim do mundo (eventos simultâneos) envolverá um aumento na guerra, nos distúrbios étnicos, nas fomes, pestilências e terremotos. Em vez de uma influência universal da verdade e da paz, haverá falsos profetas e a iniqüidade abundará. A tribulação será a porção da Igreja naqueles dias. A verdadeira religião estará quase extinta. Quando Jesus retornar, achará fé na terra? (Lucas 18:8). A resposta não é um “sim” ressoante como muitos responderiam; nem é “não”; mas a resposta é um quieto e hesitante “sim, Deus preservará Sua igreja em fé” Mas isto requererá Sua graciosa abreviação daqueles dias.
Rogamos que estudem Mateus 24 e Apocalipse 20, além de outras porções relevantes das Escrituras. Coloque de lado todas opiniões privadas, e se deixem ser guiados pelo Espírito e pela Palavra. Faça isto somente depois de ter orado. Cremos que vocês verão que vivemos perto do final do milênio, esse período de tempo que se estreita desde a primeira vinda de Cristo até o Seu retorno. Nesta era deve ser observado um desenvolvimento duplo: o mundo aumenta em pecado e impiedade até que o Anticristo seja revelado e estiver maduro para a destruição; a Igreja será reunida e salva; todos, até o último dos escolhidos! Então Cristo virá. E com Ele o fim!









PRÉ-MILENISMO

O pré-milenismo, ou pré-milenarismo, é a visão de que a segunda vinda de Cristo irá ocorrer antes de Seu Reino Milenar, e que o Reino Milenar é um reinado de um período literal de 1000 anos. Para que possamos compreender e interpretar as passagens nas Escrituras que lidam com os eventos do fim dos tempos, há duas coisas que precisamos claramente entender: (1) um método próprio de interpretar as Escrituras, e (2) a distinção entre Israel (os judeus) e a Igreja (o corpo de todos os crentes em Jesus Cristo).

Primeiramente, um método próprio de interpretação das Escrituras requer que estas sejam interpretadas de uma forma que seja consistente com seu contexto. Isto significa que a passagem deve ser interpretada de forma consistente com o público para a qual foi escrita, aqueles de quem se escreve, por quem foi escrita, etc. É de crítica importância conhecer o autor, o público alvo e o contexto histórico da passagem interpretada. O pano de fundo histórico e cultural freqüentemente revela o significado real da passagem. É importante também não esquecer que as Escrituras interpretam as próprias Escrituras. Ou seja, freqüentemente uma passagem cobrirá um tópico ou assunto que também o é em outra parte da Bíblia. É importante interpretar todas estas passagens de forma consistente umas com as outras.

Finalmente, e mais importante, as passagens devem ser sempre vistas em seu significado normal, regular, simples e literal, a não ser que o contexto da passagem indique que esta se dá de forma figurativa por natureza. Uma interpretação literal não elimina a possibilidade do uso de figuras de linguagem. Ao contrário, encoraja o intérprete a não ler linguagem figurativa no significado de uma passagem a não ser que seja apropriado para aquele contexto. É crucial que nunca se busque um significado “mais profundo, mais espiritual” do que o que é apresentado. Isto é perigoso, porque quando acontece, a base da interpretação exata é colocada na mente do leitor, ao invés de vir direto das próprias Escrituras. Neste caso, não haverá qualquer padrão objetivo de interpretação, mas ao invés disso, as Escrituras se tornam sujeitas à impressão própria de cada pessoa a respeito do que significa. II Pedro 1:20-21 nos lembra: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”

Ao aplicar estes princípios de interpretação bíblica, devemos ver que Israel (os descendentes físicos de Abraão) e a Igreja (todos os crentes) são dois grupos distintos. É crucial reconhecer e compreender que Israel e a Igreja são distintos, pois se isto for mal compreendido, a Escritura será mal interpretada. Especificamente, as passagens que lidam com promessas feitas a Israel (tanto as cumpridas quanto as não-cumpridas) tendem a ser mal compreendidas e mal interpretadas ao se tentar fazer com que se apliquem à Igreja, e vice versa. Lembre-se que o contexto da passagem irá determinar a quem se dirige e irá mostrar qual a interpretação mais correta!

Tendo em mente tais conceitos, daremos uma olhada em várias passagens da Escritura que lidam com a visão pré-milenar. Comecemos com Gêneses capítulo 12 versos 1-3. Esta passagem diz: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Aqui, Deus promete três coisas a Abraão: que Abraão teria muitos descendentes, que sua nação teria posse e ocuparia a terra e que uma bênção universal viria a toda a humanidade, fora da linha de descendência de Abraão (os judeus). Em Gênesis 15:9-17, Deus confirma Seu pacto com Abraão. Da forma que isto é feito, Deus toma sobre Si toda a responsabilidade pelo pacto. Ou seja, não há nada que Abraão pudesse ou não fazer que invalidasse o pacto feito por Deus. Também nesta passagem, as fronteiras são estabelecidas para a terra que os judeus um dia ocupariam. Para uma lista detalhada das fronteiras, veja Deuteronômio 34. Outras passagens que lidam com a promessa da terra: Deuteronômio 30:3-5 e Ezequiel 20:42-44.

II Samuel capítulo 7 lida com o reinado de Cristo durante o milênio. II Samuel 7 versículos 11-17 registra uma promessa feita por Deus ao Rei Davi. Aqui, Deus promete a Davi que ele terá descendentes, e destes descendentes Deus estabelecerá um reino eterno. Isto se refere ao reinado de Cristo durante o Milênio, e para sempre. É importante ter em mente que esta promessa deve ser cumprida literalmente, e ainda não o foi. Alguns creriam que o reinado de Salomão foi o cumprimento literal desta profecia, mas há um problema com isto: O território sobre o qual Salomão reinou não pertence a Israel hoje, e Salomão tampouco reina sobre Israel hoje! Lembre-se de que Deus prometeu a Abraão que sua descendência teria posse da terra para sempre, o que ainda não aconteceu. Além disso, II Samuel 7 diz que Deus estabeleceria um Rei que reinaria pela eternidade. Por isto, Salomão não poderia ser um cumprimento da promessa feita a Davi. Sendo assim, esta é uma promessa que ainda não foi cumprida!

Agora, com tudo isto em mente, examine o que está registrado em Apocalipse 20:1-7: “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão.”

Os mil anos que são repetidamente mencionados em Apocalipse 20:1-7 correspondem ao reinado literal de 1000 anos de Cristo sobre a terra. Lembre-se de que a promessa feita a Davi a respeito do que reinaria tinha que ser cumprida literalmente, e ainda não o foi. O Pré-milenialismo vê esta passagem como descrevendo o futuro cumprimento daquela promessa com Cristo no trono. Deus faz pactos incondicionais tanto com Abraão e Davi. Nenhum destes pactos foi ainda completamente ou permanentemente cumprido. Um reinado físico e literal de Cristo é a única maneira para que os pactos sejam compridos, da forma que Deus prometeu que seriam.

A aplicação de um método literal de interpretação da Escritura resulta nas peças do quebra-cabeça se juntando. Todas as profecias do Velho Testamento que tratavam da primeira vinda de Jesus foram literalmente cumpridas. Por isto, devemos esperar que as profecias a respeito de Sua segunda vinda sejam também cumpridas literalmente. O Pré-milenialismo é o único sistema que concorda com uma interpretação literal dos pactos de Deus e profecia do fim dos tempos.




O ERRE DO PRÉ-MILENISMO
Como uma pessoa vê os eventos que cercam o retorno de Jesus Cristo em glória é determinado largamente pela interpretação dada ao termo milênio (mil anos – veja Apocalipse 20:1-7). Como foi apontado no artigo prévio, há três interpretações: pós-, pré- e a-milenismo. Temos visto que pós-milenismo é aquela visão otimista que sustenta que Cristo retornará depois do milênio (um longo período de tempo, não necessariamente de mil anos exatos), e encontrará o mundo completamente Cristianizado com somente uns poucos vestígios de pecado remanescente. Será uma era dourada de justiça e paz, a maioria da humanidade será salva, e as guerras desaparecerão da face da terra. Foi mostrado que tal conceito não pode ser harmonizado com muitas porções das Sagradas Escrituras e, portanto, deve ser rejeitado.
Considerando o pré-milenismo, a primeira dica que alguém recebe de que esta visão não pode ser o ensino da Palavra de Deus é  a assombrosa falta de acordo entre os próprios pré-milenistas. Se as Escrituras apresentam as últimas coisas como esta visão insiste, não deveria haver unanimidade em tudo, exceto, talvez, em alguns pontos menores? Mas este não é o caso. A definição que ofereceremos não é, portanto, representativa de todos pré-milenistas, mas é suficientemente geral para incluir a maioria: o pré-milenismo histórico é a visão das últimas coisas que sustenta que a segunda vinda de Cristo será seguida por um período de paz (exatamente mil anos) durante o qual tempo Cristo reinará sobre esta terra num reino terreno; então, virá o fim. Uma forma mais radical desta visão é o dispensacionalismo. Os dispensacionalistas dividem a história da humanidade em sete períodos ou dispensações distintas, e ensinam que Deus trata com a raça humana durante cada período de acordo com um princípio distinto: inocência, consciência, governo humano, promessa, lei, graça e reino. Além do mais, esta visão insiste que a Igreja será removida da terra antes da grande tribulação (veja Mateus 24:29). Esta última visão, desenvolvida por John N. Darby na Inglaterra por volta de 1830, e disseminada neste país pela Bíblia de Referência Scofield, é realmente o fenômeno único chamado Pré-Milenismo Americano. Ele não é ensinado na Bíblia, mas na Bíblia de Referência Scofield. Não confundam as duas. A Bíblia é a infalível Palavra de Deus; a Bíblia de Referência Scofield é um comentário enganoso que contém “notas explicativas” na mesma página do texto da Escritura. O Pré-Milenismo nunca foi incorporado em nenhum dos credos, mas é uma interpretação privada de indivíduos de muitas denominações. Nunca foi mantido por teólogos destacados, nem ensinado em seminários onde a erudição e a exegese são proeminentes, mas por vários grupos Pentecostais e de Santidade, e Institutos Bíblicos. Hoje, isto parece ter mudado um pouco. O Pré-Milenismo parece estar invadindo aos poucos a comunidade Reformada. E é para contra-atacar esta tendência, e para oferecer ao povo de Deus algumas diretrizes escriturísticas para julgamento, que examinaremos brevemente esta visão errônea.
Tenhamos claramente em mente o seguinte. Seus principais distintivos são: 1. Os judeus são originalmente o povo de Deus, pelo qual Deus se interessou; eles são Seu povo do Reino. A eles Deus falou o Antigo Testamento inteiro e a eles Ele prometeu o Messias. 2. Quando Cristo veio, Ele não foi reconhecido nem crido pela maioria dos judeus. Esta contingência não tinha sido prevista pelos profetas, nem era o plano original de Deus. Contudo, visto que Israel, as dozes tribos, rejeitou o Cristo, como um expediente Ele lançou mão dos gentios, cujo povo constitui a Igreja em distinção do Reino. Dessa forma, a Igreja é um parêntese na história. Ela começou na cruz e terminará no começo do milênio. Além do mais, isto implica que a Escritura foi escrita para dois receptores distintos. Parte é para os judeus – o Antigo Testamento inteiro, a maior parte dos Evangelhos e especialmente o Sermão do Monte, e partes do Apocalipse. As epístolas mais outras partes do livro de Apocalipse são para a Igreja. 3. Em qualquer momento, sem sinais ou anúncio, haverá um Rapto. Veja 1 Tessalonicenses 4:13-17, Mateus 24:40-41 e Mateus 25:13. Por Rapto se quer dizer a vinda súbita e secreta de Cristo para tomar para Si, nos ares, os corpos dos santos vivos e ressuscitados. Os ímpios permanecerão no túmulo. Esta é a segunda vinda de Cristo para os Seus santos e é conhecida como a primeira ressurreição. 4. Depois se segue um período de sete anos chamado a Tribulação (a septuagésima semana de Daniel 9:24-27). Durante este tempo todos os eventos de Apocalipse 4:9 e Mateus 24 acontecerão. A Igreja, contudo, não estará sob a tribulação, mas estará com seu Senhor nos ares. 5. Então Cristo virá com os Seus santos para esta terra novamente na Revelação [Manifestação]. Neste tempo há uma segunda ressurreição daqueles santos que morreram durante a tribulação. A segunda vinda de Cristo introduz o Milênio. 6. Com o advento do Milênio, os tempos proféticos retornam, pois Deus se volta para o Seu povo favorecido, os judeus. Cristo vem para esta terra e reina num reino terreno de paz e prosperidade, um reino que tem o seu centro em Jerusalém. Os judeus são restaurados a Palestina, e à vista do Messias se voltam para Ele numa grande conversão nacional. No princípio deste período Satanás é amarrado, e Cristo destrói o Anticristo na batalha do Armagedon. A maldição é removida da natureza: os desertos florescem e os animais selvagens são amansados. Grandes números de gentios são também convertidos e incorporados a este Reino. 7. No final do Milênio, Satanás é solto por um pouco de tempo. 8. Então acontece a terceira ressurreição, a dos ímpios no final do mundo. Eles são julgados com o Diabo e seus anjos, achados em falta e designados a sentir para sempre o aguilhão do inferno. 9. Finalmente, o estado eterno com toda a plenitude do céu e a ausência do inferno é introduzido. Alguns dizem que todos os redimidos são reunidos num Novo Céu e Nova Terra. Outros mantêm que o Reino e a Igreja estarão separados para sempre; um na Palestina terrena, e a outra no céu.
O exposto acima é uma apresentação altamente condensada e grandemente simplificada do assunto. Alguns autores listam até  22 eventos separados. Muitos pregadores pré-milenistas devem utilizar quadros complicados espalhados na fachada do edifício da igreja para estarem seguros de que eles estão sendo seguidos. Um catálogo curto dos pontos importantes do pré-milenismo é o seguinte: sete dispensações, oito pactos, duas segundas vindas, três ou quatro ressurreições, e pelo menos quatro julgamentos. É difícil conceber isto como sendo o ensino da Bíblia, que foi escrita numa linguagem simples para pessoas simples; sim, para crianças. Agora, nos dirigiremos à refrescante, não complicada e clara Palavra de Deus, para obter luz nestes assuntos.
Como fundamento para todo pensamento Pré-Milenista, está a separação feita entre a velha dispensação de Israel e a nova dispensação da Igreja. A questão é: Israel é o povo do Reino de Deus e os gentios Sua igreja? Ou Israel é um conceito espiritual, de forma que Israel é a Igreja e a Igreja é Israel? Se a unidade básica do pacto da graça pode ser estabelecida; se Abraão, por exemplo, e os gentios do Novo Testamento são um aos olhos de Deus; se Deus trata com Seu povo em todas as épocas de acordo com um mesmo princípio – fé, então o Pré-Milenismo cai, e pode somente ser chamado de um engenhoso mal-uso das Escrituras. Com aquele homem de Fé, Abraão, a quem os judeus orgulhosamente traçam sua ancestralidade, Deus estabeleceu Seu pacto eterno de graça. Gênesis 17:7. Esse pacto foi estabelecido mais adiante com a descendência de Abraão. Gênesis 22:17. O Senhor deixa claro que em Sua semente (Cristo) todas as nações da terra serão benditas. Gênesis 22:18. No livro de Gálatas, Paulo (o apóstolo dos gentios), toma o exemplo de Abraão quando repreende os insensatos gálatas por sua tentativa de justiça pelas obras. Ao deixar claro que Deus toma a fé em Cristo por justiça, o apóstolo fala estas maravilhosas palavras: “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gálatas 3:7). Mais tarde escreve: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a benção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo”. Ele concluiu este capítulo com as palavras: “Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gálatas 3:28-29). Pode alguém deixar de nota a unidade da obra de redenção de Deus? A semente de Abraão, o verdadeiro Israel espiritual, é composta de todos aqueles a quem foi dado fé em Seu Filho amado. Em íntima conexão com o acima exposto está o fato que Paulo também enfatizou a unidade da Igreja de todas as eras em passagens tais como Romanos 9:6-9, Efésios 2:19-22, Efésios 4:4-6 e Colossenses 1:16-20. O próprio Jesus como o Bom Pastor estava intensamente consciente da unidade daqueles que Deus lhe havia dado para redimir; Ele disse aos judeus no pórtico de Salomão: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” (João 10:16).

Em segundo lugar, o texto mais referido pelos Pré-Milenistas, 1 Tessalonicenses 4:13-17, simplesmente não prova um “rapto” súbito e silencioso e uma ressurreição separada dos justos e ímpios. Em vez disso ensina: um retorno visível e notável (grito, voz, trombeta) de Cristo; a ressurreição dos corpos dos santos mortos seguida imediatamente pela translação daqueles que estiverem vivos na vinda de Cristo, sem dizer nada sobre os ímpios; que os santos estarão para sempre com o Senhor deles, sugerindo não que eles retornem a esta terra mundana novamente em seus corpos glorificados, espirituais e incorruptíveis, mas que eles permanecerão com Cristo em glória celestial! Além do mais, o próprio Cristo deixa claro que haverá apenas uma ressurreição: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (João 5:28,29). As Escrituras revelam UMA segunda vinda de Cristo, UMA ressurreição em Sua vinda e UM julgamento.

O método de interpretação seguido pelos aderentes deste sistema é um defeituoso. Uma regra saída é que as passagens difíceis da Palavra, e certamente Apocalipse 20 o é, devem ser explicada à luz de textos mais simples. Contudo, alguém não pode escapar do sentimento de que com esta visão, uma teoria preconcebida é trazida à Escritura, passagens difíceis são apeladas como prova e então, se tenta fazer com que as passagens mais simples se encaixem com a teoria. O resultado é uma divisão violenta da Palavra e, portanto, da obra redentora de Deus! Sua Palavra é uma (apresentada em dois testamentos, profecia e cumprimento), e a redenção de Jesus Cristo é uma!
Positivamente, vivemos perto do fim do que Apocalipse chama de “mil anos”. Este milênio começou em Pentecostes e terminará quando o tempo e a história terminarem. Cristo retornará pessoalmente e visivelmente, chamará os mortos dos sepulcros e dos mares, julgará todos os homens de acordo com suas obras, e colocará Suas ovelhas num só rebanho, a casa celestial com muitas moradas! Que a verdade Reformada continue sendo proclamada que “o Filho de Deus reúne, protege e conserva, dentre todo o gênero humano, sua comunidade eleita para a vida eterna. Isto Ele fez por seu Espírito e sua Palavra, na unidade da verdadeira fé, desde o princípio do mundo até o fim” (Catecismo de Heidelberg, Domingo XXI). Benditos aqueles são membros vivos dela!




AMILENISMO

O Erro Pós-Milenista ou
A Idade Dourada da Justiça e da Paz

por Rev. D. H. Kuiper 

A importância do retorno de Jesus Cristo para a Igreja dificilmente poderá ser superenfatizada. Ele é um aspecto da promessa que espera cumprimento. É a final e coroadora obra no processo completo da redenção. É, portanto, o objeto de desejo de esperança que existe em todo santo. O retorno de Cristo: a ressurreição do corpo ... e o julgamento final..a renovação de todas as coisas ... a glória eterna!
Falando de uma forma geral, há três visões que buscam apresentar a verdade das Escrituras sobre a segunda vinda de Jesus e o reino que Ele aperfeiçoará. Estas visões diferem de acordo com a interpretação dada à palavra milênio (do latin millenium – mille, mil; eannum, ano). Esta palavra ocorre apenas seis vezes nas Escrituras e todas no capítulo 20 de Apocalipse, uma porção admitidamente difícil e simbólica da Palavra. À palavra milênio são adicionados vários prefixos (pós-, pré- e a-), e dessa forma, designando uma visão particular com respeito aos mil anos. O pré-milenismo toma o milênio literalmente e mantém que Cristo voltará e então reinará sobre esta terra por exatamente mil anos. O pós-milenismo toma a palavra figurativamente, denotando um longo período de tempo pertencente à parte final desta era Cristã, e imediatamente antes do aparecimento de Cristo. O amilenismo também interpreta o milênio simbolicamente; só que ele mantém que o mesmo se refere a toda a era Cristã. Nos propomos chamar vossa atenção a estas posições nesta série de três artigos, sujeitado-os à luz da Escritura, na esperança de que sejam construtivos à nossa fé e esperança. Começaremos com uma consideração do pós-milenismo.
Faremos bem em deixar que um pós-milenista defina sua própria posição: “Pós-Milenismo é aquela visão das últimas coisas que sustenta que o Reino de Deus está sendo agora estendido no mundo através da pregação do Evangelho e da obra salvadora do Espírito Santo; que o mundo será finalmente Cristianizado, e que o retorno de Cristo ocorrerá no término de um longo período de justiça e paz freqüentemente chamado o Milênio” (Loraine Boettner – ver livro online aqui). Esta definição é representativa daqueles que sustentam esta visão. Desejamos desenvolver alguns de seus elementos para que suas implicações estejam claramente diante de nós.
Sem qualquer hesitação, o pós-milenismo declara que a maioria da humanidade será salva em Jesus Cristo. Se isto não foi verdade nos tempos do Antigo Testamento, se isto não foi verdade nos tempos dos apóstolos, certamente não será verdade durante a era final do milênio. O pós-milenismo baseia esta alegação em passagens da Escrituras que falam da universalidade da salvação (Salmos 97:5; Malaquias 1:11; Atos 13:17), o mundo como o objeto da redenção em Cristo (João 1:29 e 3:16; 1 João 2:2), especialmente sobre Mateus 28:18-20, onde Cristo diz: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinado-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Neste texto o pós-milenismo vê que Cristo tem tanto a capacidade como o direito de Cristianizar o mundo inteiro. Por causa desta promessa de Cristo, o número dos redimidos será aumentado até que sobrepuje o número dos perdidos.
Novamente, sem hesitação, o pós-milenismo declara que o mundo está se tornando melhor; existem períodos curtos durante os quais pode parecer que as forças do mal estão ganhando, porém, se olharmos para trás, através do estender-se da história, veremos inequivocamente progresso e melhoramento espiritual. Sempre o pecado será encontrado no mundo, até mesmo no fim do tempo. Mas sua influência será diminuída, e os ímpios serão a minoria. Os princípios e as condutas Cristãs se tornarão os padrões aceitáveis, tanto para a vida púbica como para a privada. A educação, os negócios, o governo, a indústria e toda a sociedade estarão sob o domínio da vida e do pensamento Cristão. Isso não pode ser já observado? A escravidão e a poligamia são praticamente inexistentes. A função das mulheres e das crianças melhorou grandemente neste século. As nações têm começado a cooperar de maneira que a arbitração substitui a guerra e o derramamento de sangue. A Bíblia, em outro tempo de preservação privada do clero, tem sido traduzida, e impressa em centenas de línguas nativas. Aproximadamente dez milhões de cópias são vendidas anualmente, de forma que noventa e oito por cento das pessoas do mudo a têm em suas casas. A obra missionária floresce: o Cristianismo está a ponto de se tornar A religião mundial. E se o progresso não tem sido tão rápido ou extensivo como poderíamos desejar, a culpa deve ser posta na Igreja por não lutar seriamente para evangelizar o mundo em resposta ao mandamento de Cristo.
Em lealdade, deve ser também mencionado que o pós-milenismo crê  que estas mudanças acontecerão, não naturalmente, nem devido a algum processo evolucionário operando na raça humana, mas pela pregação do Evangelho de Jesus Cristo e a poderosa obra do Espírito nos corações dos homens. Esse evangelho deve ser pregado. Então, o futuro mostrará que o melhor está por vir; guerra e derramamento de sangue cessarão (Isaías 2:4), a corrupção desaparecerá e um longo período de justiça e paz (o milênio) virá a este mundo! Sua vontade será feita na terra assim como no céu. Cristo retornará ao mundo nessa condição dourada. Ele trará um fim a esta presente era, e os reinos deste mundo serão o reino de Cristo (Apocalipse 11:15).
Estamos convencidos de que o que foi dito anteriormente não  é a verdade da Escritura. Embora o pós-milenismo creia que a Bíblia é a Palavra de Deus, não obstante, ele erra grandemente na interpretação de muitas passagens das Escrituras e, portanto, também cai em erro com respeito ao milênio. No restante deste artigo, mostraremos este erro.
Estranhamente pode ser mostrado a partir dos jornais diários o oposto exato do pós-milenismo; alguém não lê de nações resolvendo disputas por meio da arbitragem. Os Estados Unidos já provou ser uma farsa esta esperança. As guerras continuam, e ainda aumentam! Alguém lê de crimes aumentando geometricamente, de modo que incontáveis áreas desta terra [UE] (supostamente a mais avançada e Cristã, levará outros a Cristo) são inseguras para a vida normal. Os anúncios de filmes e as análises de livros, os atos públicos de violência e desordem estudantis; tudo isto, mostra que a Cristianização destas áreas não começou. Nem jamais passará perto dos níveis otimistas descritos acima. As guerras mundiais passadas mais as numerosas guerras restritas deveriam demolir tal otimismo. Estes eventos continuam a ser assim diariamente. O tempo presente não se compara tão favoravelmente com a Idade Média. O pecado aumentou, embora tenha, talvez, tomado uma forma mais sutil e “refinada.” A civilização não pode ser erroneamente tomada como fruto do evangelho.
O decisivo para o Cristão é o que a Palavra de Deus diz das realidades concernentes à salvação, ao pecado, ao milênio e às últimas coisas. O pós-milenismo ou ignora certas passagens da Escritura ou lhes dá um significado muito forçado e não natural. Certamente Deus revelou Sua vontade de salvar em Jesus Cristo um número relativamente pequeno de homens, enquanto o resto d humanidade perece. O exército de redimidos constituirá uma vasta multidão, não há dúvida; porém, comparado com os perdidos, deve ser chamada uma minoria. Mateus 22:14 declara que muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Muitos, nem sequer todos os homens, ouvem a pregação da Palavra, mas poucos são escolhidos para serem salvos pela Palavra para glória. Para a maioria a pregação é meramente um testemunho que lhes deixa sem escusa. A Igreja de Cristo é chamada de um pequeno rebanho (Lucas 12:32) e de uma cabana na vinha (Isaías 1:8). Estes termos nos proíbem dizer que a maioria dos homens será salva, em qualquer era.
Em segundo lugar, há o tremendo testemunho do capítulo 24 de Mateus. Ninguém pode crer nestas palavras e ainda manter uma idade dourada de justiça e paz, a qual será obtida justamente antes do retorno de Cristo. Jesus nos diz aqui que o sinal de Sua vinda e do fim do mundo (eventos simultâneos) envolverá um aumento na guerra, nos distúrbios étnicos, nas fomes, pestilências e terremotos. Em vez de uma influência universal da verdade e da paz, haverá falsos profetas e a iniqüidade abundará. A tribulação será a porção da Igreja naqueles dias. A verdadeira religião estará quase extinta. Quando Jesus retornar, achará fé na terra? (Lucas 18:8). A resposta não é um “sim” ressoante como muitos responderiam; nem é “não”; mas a resposta é um quieto e hesitante “sim, Deus preservará Sua igreja em fé” Mas isto requererá Sua graciosa abreviação daqueles dias.
Rogamos que estudem Mateus 24 e Apocalipse 20, além de outras porções relevantes das Escrituras. Coloque de lado todas opiniões privadas, e se deixem ser guiados pelo Espírito e pela Palavra. Faça isto somente depois de ter orado. Cremos que vocês verão que vivemos perto do final do milênio, esse período de tempo que se estreita desde a primeira vinda de Cristo até o Seu retorno. Nesta era deve ser observado um desenvolvimento duplo: o mundo aumenta em pecado e impiedade até que o Anticristo seja revelado e estiver maduro para a destruição; a Igreja será reunida e salva; todos, até o último dos escolhidos! Então Cristo virá. E com Ele o fim!

COMENTÁRIO PÓS-MILENISTA

peço desculpa,mas me parece que o pré-milenismo não histórico e o dispensacionalismo são as posições mais longe da verdade bíblica,apoiando-se mais em fição criada por homens e em insights de "profetas" que não teem a menor noção de como se deve intrepretar a Escritura...as 7 igrejas da Ásia são 7 igrejas ao longo do tempo?Quem é a besta?hitler?bush?bill gates?a internet (www...) o papa? por favor..se os irmãos forem sinceros verão por quantas alterações este sistema escatológico tem sofrido, como tem sido alterado pelos homens ao longo dos tempos,adaptando os acontecimentos a Escritura e não o contrário..sou pós milenista e preterista não por achar que "convém" mas sim porque estas posições se embasam em verdade bíblica,promessas ao longo do A.T. e N.T.e num estudo profundo e seguindo os principios "a Escritura intrepreta a própria Escritura",sendo a posição ortodoxa do cristianismo primitivo e da Igreja pós-reforma 1525,para além de que os maiores teologos que existiram eram pós milenistas (agostinho,calvino,os puritanos,john owen,spurgeon,só para citar alguns)..e se a Igreja não foi criada pelo Senhor Jesus para influenciar o mundo, ser sal da Terra..então para que estamos aqui??não seria mais fácil irmos diretos ao Céu assim que nos convertessemos?em relaçao a apostasia que acontece hoje em dia,de relembrar que os grandes avivamentos espirituais sempre são precedentes de alturas em que o pecado e a impiedade parecem governar..não foi assim nos dias de Cristo? e na Reforma Protestante? sobre o Cristianismo, ele tem crescido em número SIM ao longo dos tempos,basta ver onde ele começou, naquele pequeno país chamado Israel e onde hoje ele se encontra espalhado..consideram-se poucos os salvos hoje me dia? e depois? não será Deus poderoso para despertar um avivamento jamais visto em todo o mundo?nao sera ele poderoso para salvar nações inteiras e TODOS os individuos ai habitantes?Ele não faz o que lhe aprouve e quem lhe pode questionar (dan 4.35)? eu creio no seu poder salvifico que a obra de Jesus não foi assim tão em vão como a querem fazer e que o grande acontecimento que mudará a história do mundo não sera a vinda do anti-cristo e a segunda vinda do Senhor..na verdade,foi a vinda do Senhor..mas a primeira quando ele venceu a morte e disse "ide"..ai a nossa vitoria foi consumada e as trevas começaram a ser dissipadas.se o mundo hoje nao esta como desejamos,e porque a Igreja nao tem exercido o dominio e a sua influencia que lhe cabe..ao fim de contas,todo o poder nos foi dado,mat 28:18-20,nao e verdade?